Confusão...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011
“Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento." (Martha Medeiros)

Oi de novo Blogueiros,

Dois posts no mesmo dia. Eu sei.
Sinal de tormenta e loucura.
Como se fosse novidade me sentir assim...

Acordei com vontade de amar.
Com vontade de ser amada outra vez.
Com vontade de acreditar que é possível acontecer de novo, e agora, do “jeito certo”.
Será mesmo possível?
Será que existe “certo x errado” no amor?

Acordei cheia de tantas vontades, medos e desejos.

Não, não estou com ninguém (até porque me soava como afronta, uma mutilação, uma invasão de mim e eu não me sentia - e ainda não me sinto -, pronta pra isso de novo).

Não sei por que, mas de um tempo pra cá os pretendentes estão brotando alucinadamente, rs, e querendo compromisso, namoro, casório, tudo (rsrs)! Tudo o que sempre procurei, mas que agora desprezo, afasto, afugento, corro em sentido oposto, em total desespero e não olho pra trás.

Como pode ser isso?

Fico impressionada em como uma desilusão nos mata, mesmo nos deixando vivos, mas como diz a querida Martha Medeiros: "Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente."

Sinto que o amor passado, bem... é passado. Não está mais dentro de mim, por mais que algumas vezes ele queira dar a impressão que ainda existe, digo e afirmo sempre, que é mentira! E que agora o meu coração é meu de novo.

Ocorre que essa semana tive um encontro que mexeu demais comigo. Tanto, que estou “incomodada”, o que me fez voltar a escrever compulsivamente no blog.

Quem é ele?

Bem... é meu “Primeiro Amor”.

Um amor da adolescência, com quem quase me casei (mesmo!), com quem convivi alguns anos e hoje continua sendo um importante e querido amigo. Estranho né?!

Fato é que nunca nos desligamos por completo um do outro.

Afastamo-nos, especialmente enquanto eu namorava. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, rs. Afinal, como se explica esse tipo de relação pra um namorado atual? Não dá pra entender. Eu não entenderia, e também não gostaria.

Também não “ficamos” desde o término, que aconteceu há pouco mais de 03 anos. Só que agora, com essa reaproximação, sinto-me ligeiramente confusa...

My “First Love” é uma pessoa incrível. Nunca conheci alguém que fosse a metade do que ele é. E ele é, exatamente, o “meu tipo”. Em tudo.

Talvez vc possa me perguntar: “Mas porque vcs não voltam? Por que não tentam outra vez?”

Sinceramente eu não sei.

Parece que não tem clima.
Somos tão amigos.
Não conversamos sobre “nós”, até porque não existe “nós” há muito tempo...
Existe um carinho, um afeto, um querer bem único, mas “só”.

Enfim...
Não sei como terminar o post. Então vou terminar assim mesmo, deixando a questão em aberto... Até porque, eu não tenho solução ou um final pra isso.

“É confuso. Tudo que sinto é enorme e ao mesmo tempo me faz sentir pequena. A solidão é gigantesca e me faz sentir mínima” (Martha Medeiros)

Bjo, bjo

2 comentários:

TODO MUNDO DE OLHO Says:
25 de fevereiro de 2012 às 22:12

Pow já passei por uma situação igual a esta do texto...
Tudo a vê com minha vida ate 8 meses atraz.Hoje tô com uma pessoa que amo muito.Porém tem coisas que ficam no passado que não da pra esquecer...E a insegurança que antes não tinhamos hoje temos com clareza e sem duvida,nunca mais conseguiremos confiar em ninguém...
Pode o tempo passar mas essa dor nunca será esquecida...

Srta. Caroline Says:
26 de fevereiro de 2012 às 11:23

Verdade. Existem relacionamentos que acabam e deixam boas lembranças, outros, entretando, deixam um rastro de miséria e desolação. Já experimentei os dois tipos e agora só quero viver algo bom, sem extremos, sem alucinações e exageros. Bom, tranquilo, seguro...
Bjo