2 Vocabulário feminino

quinta-feira, 31 de março de 2011
"Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.

Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.

Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as(os) amigas(os) em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as (e eu incluo os amigos) amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão?

Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... Sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.

A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma
para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.

Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível".

(Leila Ferreira)

Bom dia Blogueiros.
Recebi esse texto hoje, de uma amiga querida e companheira de profissão que sempre diz que não sorrio mais, que não dou gargalhadas há anos e ela tá certa. Infelizmente ela tá certa e não dá pra continuar assim.
Sei que o texto parece meio clichê, mas o clichê tem a sua importância não é Dr. Psico?!

Hoje o que me é mais urgente é a conjugação dos verbos SONHAR e RECOMEÇAR. Preciso disso como nunca e, espero ter forças, sabedoria e "manobra" pra conseguir.

Boa quinta a todos.

Bjo, bjo

0 A triste e irrevogável constatação do fim

domingo, 27 de março de 2011
"Algumas vezes o fim do namoro pode acontecer de maneira repentina, sem que um dos dois concorde com a idéia triste de ter que colocar fim em algo que lhe parecia ser tão bom.

A verdade é que a dor de amor realmente existe e apenas quem já passou por isto é capaz de saber o quanto ela dói. A pessoa fica desnorteada e sem saber o que fazer da vida. A dor de amor é um vazio intenso que prejudica a pessoa e a deixa obcecada pelo relacionamento fracassado.

Na maioria das vezes basta dar tempo ao tempo que as coisas vão se acertando e fica possível levar a vida normalmente, mas para algumas pessoas este tempo só faz com que aumentem ainda mais a dor e a saudade deixada pelo fim da relação.

A melhor forma de esquecer alguém, é mantendo distância e tentando viver a própria vida. Entretanto, muitas pessoas não conseguem dar este primeiro passo e acabam fazendo justamente o contrário: elas se torturam ao presenciar o ex levando a vida felizes sem a sua companhia.

Algumas pessoas são ainda mais masoquistas e se torturam ao assistir seu ex sendo feliz com outra pessoa. Existem mulheres que ficam por perto, como urubus, esperando que o novo romance dele chegue ao fim para que ela possa ficar com as sobras ou apenas para sentir-se vingada.

Além disto, há ainda algumas pessoas que se cuidam apenas para se mostrarem melhores, nas esperança de que o outro reconheça o que perdeu e volte atrás na decisão. Dentre estas mulheres, há aquelas que realmente querem voltar com o parceiro e esquecer o que passou, mas existem também algumas que querem apenas ter a chance de dizer não, pois acreditam que isto será suficiente para que se sintam melhores.

A verdade é que ninguém é obrigado a ficar com ninguém e por mais que a pessoa esteja se sentindo prejudicada com o fim do relacionamento, a única coisa que ela tem a fazer é seguir com a própria vida e evitar pensar naquilo que não está lhe fazendo bem.

Para esquecer alguém, algumas pessoas se matam de trabalhar, fazem novos cursos, ou se dedica mais as outras pessoas, transformando o amor que tinha pelo outro em carinho pelas outras pessoas. O mais importante é descobrir como substituir o sentimento ruim em algo bom.

Só a própria pessoa poderá se livrar da tristeza e fechar a ferida deixada pelo fim do relacionamento."

O artigo, que desconheço a autoria, só expressa a triste e irrevogável constatação do fim. Já não há nada a se fazer, a não ser se livrar da tristeza e fechar a ferida...

Foda. Muito foda.

2 O traiçoeiro

sábado, 26 de março de 2011
"Só quem já cruzou desertos saberá chorar em frente ao mar
Sei, a dor conduz para a evolução
Mas não precisava ser assim"
(Jorge Vercillo)

"Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto, você não deve entregá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo.
Mas nesse esquife – seguro, sem movimento, sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar-se indestrutível, impenetrável, irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno."
(CS Lewis)


Dias afastada do blog.
Vida tumultuadíssima.
Tô exausta.
Tenho trabalhado até as 20/21h, todos os dias, no escritório. Fico lá, cumprindo prazos, pois passo o dia em audiência.
Não tenho me alimentado, nem bem, nem mal, simplesmente não tenho apetite algum.

Tô perdendo peso, ânimo e disposição.
Alegria?
Paz?
Já não existem mais...
Estou adoecida. Todo o meu ser está em pane.

Na última sexta começei a terapia. A psicologa é maravilhosa!!!!!
A Dra. Jolie - 'jolie' porque ela é muito linda, delicada, graciosa, discreta, ponderada, um doce de criatura - me surpreendeu!

Estava super ansiosa com a primeira consulta, achei que ela poderia ser uma maluquete, que falaria um monte de coisas desconexas e desarrazoadas, e NÃO FOI ASSIM!!!!!! Ela é um anjo loiro que foi colocada na minha vida!

Ufa! rs

Depois de ouvir muito desabafo e choro, ela sintetizou numa 'frase' o que tô sentindo...

Estou sem um pedaço de mim. Me entreguei, me doei por inteiro, sem limites e reservas e agora não dá pra ir até o ex e falar: me devolve! Devolve tudo o que tirou de mim! Devolva meu coração, minha'lma, minha alegria, minha paz, minha integridade física-emocional-psicológica. Devolva a minha vida!

Não dá. Não dá pra falar isso.

Sinto-me oca, mas em luta.

Luto por minha reconstrução.
Luto pra me recuperar.
Luto por sentimentos e emoções novas.
Luto e busco reencontrar a alegria de viver.
Luto e sofro.
Luto e torno-me forte.
Luto pra vencer esse coração traiçoeiro.
Luto e venço.

Sim, eu venço.

A vida é uma só, mas o amor não.
Esse traiçoeiro pode nos aparecer de diversas formas, em momentos distintos e com pessoas diferentes.
Ele sempre se apresenta sob uma nova faceta e estou disposta a conhecê-lo, em outra vertente, quantas vezes for preciso.

Bjo, bjo e ótimo sábado!


PS: Registro aqui meu agradecimento em particular a duas pessoas que têm marcado-me e ajudado-me muito: Dr. Psico e Biel.
O meu muito obrigado!

0 Renovação

domingo, 20 de março de 2011
"Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro se tornar cinzas?" (Nietzsche)

Boa noite blogueiros!
Um amigo me disse que toda crise gera mudança, e que toda mudança gera dor.

Grande verdade.

Meus dias tem sido tumultuados, tristes, confusos, interessantes e inesperados.
Em meio há tanta dor, reencontrei alguém que não via há mais de um ano, o Dr. Psico! (rs).

Quem é ele???

Bem, é um amigo de um amigo, que acabou sendo meu "amigo" tb (amigo entre aspas, porque de fato não sei se essa é a melhor palavra para definí-lo agora...).

O Dr. Psico é psicólogo (por isso o codinome), tem um papo super agradável, é daqui, mas tá por aqui há pouco e voltou pra ficar (eu acho). Tem estado presente nos últimos dias e o sinto, como alguém com quem posso contar. Ouve minhas lamúrias e reclamações amorosas, aguenta meu choro, me estende a mão, me dá conselhos, compartilha suas experiências, ri das minhas nóias e de quase tudo o que falo; bate o pé inconscientemente quando fica meio sem jeito comigo e perde o raciocínio com certa facilidade...

É engraçado e igualmente inesperado viver essa aproximação. Inesperado e bom. E revigorante tb.

Dr. Psico tem me ajudado muito, assim como alguns amigos próximos. Não conseguia ver a dimensão e relevância das palavras de apoio e incentivo, e hoje me sinto grata por ter pessoas tão especiais perto de mim. Sem eles, não suportaria esses dias.

Nossa vida é feita de ciclos, de constantes renovações, de crises e dor, de alegria, paz, amor e falta de amor.

Hoje sou cinza, sou pó, sou o resquício do que um dia foi colorido e feliz, sou o que resta de um temporal, de uma avalanche sem precedentes, sou vazia e triste, um morto que vive, sem saber como está de pé.

Estou vivendo uma renovação. É um ciclo que se fecha. Estou me tornando uma "borboleta" não é Dr. Psico?!?



Hoje sou feia, frágil e triste. Amanhã serei bela, livre e forte.


O tempo no casulo não é eterno, é passageiro, assim como minha dor.

Que vivamos uma semana renovadora (e feliz)!

1 Decisões, decisões

sexta-feira, 18 de março de 2011
"É que por enquanto a metarmofose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou?
Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas".

(Clarice Lispector)


Depois do surto psico-melodramático de ontem, resolvi buscar ajuda (profissional).
Sei que ainda td é recente e, lidar com a dor é questão de sabedoria, paciência e tempo. Mas não tenho sabedoria, nem paciência, sequer tempo.

O que tenho é essa dor constante e terrível e não dá pra continuar assim.

Depois de várias ligações, terminei o dia de ontem frustrada. Não achei nenhum psicólogo com dia livre nas próximas 2 semanas pra me atender! Aff...

Hoje acordei pensando: "ah, já tô melhor, deixa esse negócio de psicólogo pra lá..."
Pra minha surpresa, recebi uma ligação agora pela manhã, informando que havia surgido uma vaga na agenda, perguntando se eu ainda teria interesse.

Ráh! Na hora né?! Aceitei.


Semana que vem terei mais novidades! hahahahaha. Quero ver o que vai dar essa análise... tô bem curiosa! rs

Espero, de verdade, que me ajude a lidar melhor com as emoções; isso é fundamental.

Então é isso. Continuo aguardando mais conselhos, dicas e tudo o mais de vcs. Toda ajuda é sempre bem vinda. E a dor vai passar, sei que vai.

Bom fds!

Bjo, bjo

0 Recaída

quinta-feira, 17 de março de 2011
"Eu não sei se vale a pena
Aceitar esse teu jeito
Todo mundo tem defeitos
Por favor não to querendo te julgar

Somos muito diferentes
E por mais que a gente tente
A cabeça dá um nó e vai ficar pior se a gente não parar

Vai doer
Mas não tem jeito fácil de terminar
Vou sofrer
Mas te amo e não quero te machucar

Não fique assim
Eu também to tentando ser forte e não chorar
Olha pra mim
Vai ficar tudo bem quando a dor passar

Vai ser sempre a primeira namorada
Esse amor não vai sair de mim por nada
E nem pense em se afastar de mim
Vai ser muito ruim se eu não puder te ver

É normal que a gente tenha se enganado
Nossa história aconteceu no tempo errado
Eu não sou bom em me despedir
Mas é melhor eu ir pra não me arrepender
Tente entender"


(A Primeira Namorada - Sorriso Maroto)

Boa noite blogueiros queridos, tive uma super recaída hoje.
Resumindo a história, ouvi na rádio essa música estúpida e revivi tudo o que ouvi do ex no término.

Foi uma me***!

Chorei, depois de dias, chorei compulsivamente.
Revivi todo o pânico experimentado há 2 semanas; a mesma dor, desilusão e desespero.
Liguei pra ele.

Grande estupidez.

Declaração inútil de amor.
Apenas uma frase: "Sara nós já conversamos sobre isso".

Sim, nós conversamos, mas e daí?
Não estou confortável nessa situação e nem sei mais o que fazer pra mudar meu coração!
A razão me aponta milhares de pontos favoráveis ao rompimento, mas o danado do coração só sabe me torturar.
Como vencê-lo nessa batalha?
Como manter a racionalidade e deixar a emoção pra lá?

Não sei.

Palavras amigas, conselhos mil, não conseguiram arrancar esse sentimento de mim.
Dizem que o tempo resolve tudo, acalma tudo... mas que tempo é esse? e quando ele irá chegar? me curar?

Também não sei.

Sei que busco infinitos meios de lidar com a perda e ainda não encontrei nenhum que, de fato, me ajudasse.
Meu único desejo é de ter a alegria devolvida e esquecer, arrancar, de uma vez por todas, esse amor de dentro de mim o mais rápido possível.

Hoje, estou desolada. Completamente.

1 Vc jejua verdadeiramente nesta Quaresma?

segunda-feira, 14 de março de 2011
Boa noite blogueiros!

Queria tratar um tema bem diferente de tudo que sempre falo aqui: o jejum.

Durante toda a Quaresma é proposta aos Católicos a abstinência a fim de que estes possam experienciar os quarenta dias que Jesus jejuou no deserto. Durante esse período é proposto que se abstenham de comer ou fazer algo e que o dinheiro que sobre dessa abstinência seja entregue a boas causas. Nas Sextas-feiras da Quaresma é proposta a abstinência de carne, por esta ser um alimento mais pesado e tradicionalmente mais caro.

Os evangélicos e protestantes não tem datas específicas para jejuar. O jejum é baseado no sentido bíblico literal, que é uma forma de 'matar a carne'. Quando você 'mata a carne', você está fortalecendo o seu espírito, vencendo motivações egoístas e assim, se aproximando mais de Deus. O jejum pode ser a abstinência não só de alimentos e liquidos, mas de qualquer coisa ou hábito que tenha se tornado 'indispensável', como forma de entrega e dependência real de Deus. O jejum eficaz é acompanhado de leitura bíblica e oração. Ele também varia de acordo com a idade, condição de saúde, necessidade de esforço entre outros.

O modo de se jejuar no meio evangélico é fazer uma oração dizendo a Deus que a partir daquele horário ele estará jejuando, e, quando o jejum terminar, ele (ou a Igreja) fazem uma consagração, entregando o jejum nas mãos de Deus. Jejuando, a pessoa fica mais forte espiritualmente e mais resistente ao inimigo, porém não se deve demonstrar para as pessoas que está em jejum, este ato é uma particularidade entre o homem e Deus.


Não sou católica, sequer faço jejum na quaresma, sou protestante. Todavia, hoje pela manhã minha chefitcha querida chegou com uma "lista de jejum" entregue pelo Padre aos fiéis, na missa realizada ontem. Achei tão interessante e oportuna que resolvi transcrevê-la aqui.

Muitas pessoas não conseguem realizar o "jejum tradicional", mas podem optar por alguma das opções abaixo, cujos benefícios se estendem àqueles que nos rodeiam.

Maravilhoso né?!

Então escolha um ou mais tipos de jejum e faça nesse período da quaresma, ou melhor, faça SEMPRE! Vale muito a pena...

"Jejue de julgar os outros e descubra Jesus que vive neles
Jejue de palavras que ferem
E farte-se de frases que purificam
Jejue de descontentamentos
E viva cheio de gratidão
Jejue de ofensas e injúrias
E farte-se de mansidão e paciência
Jejue de pessimismo
E encha-se de esperança e otimismo
Jejue de preocupações
E satisfaça-se de confiança em Deus
Jejue de lamúrias e queixas
E satisfaça-se com as coisas simples da vida
Jejue de pressões e farte-se de oração
Jejue de tristeza e amargura
E encha seu coração de alegria
Jejue de egoísmos
E encha-se de compaixão pelo próximo
Jejue de rancores e encha-se de atitudes de reconciliação
Jejue de palavras e viva de silêncios para escutar a outros"

Já me comprometi em jejuar de tristeza e amargura e encher seu coração de alegria!
Tentarei associar ao jejum tradicional, pra me fortalecer ainda mais!!!


E vc? Topa o desafio? Qual jejum irá fazer?

Bjo, bjo

1 Março bombástico

domingo, 13 de março de 2011
"O medo da solidão não me vem de estar sozinha, e sim de não me amar o tempo todo" (Irma Llote Carballido)

Mês de março bombástico.
É término de namoro, término da monografia (BOMDEMAISDACONTA!) e mais uma amiga grávida.
Aff... Sim, minha amiga-companheiradeviagem-pósgraduação-fé-e-dramaspessoais tá gravidíssima.
Que caos!!!!
Digo 'caos' porque de fato, uma gravidez não planejada vira o mundo de cabeça pra baixo de qualquer garota de 25 anos, num namoro recente, instável e sem qualquer expectativa de continuidade prolongada. É o 'famoso minuto de bobeira', que muda pra sempre a vida de alguns.


Minha amigona do coração perdeu o chão e eu perdi com ela. Estive junto desde a busca de resultados até a confirmação pela gineco do 'estado grávidico'.
Choramos, nos desesperamos, pensamos em mil coisas até eu dizer: "Bem, agora não há o que se fazer, mas já digo que serei a Madrinha! e não aceito não como resposta."

Gente! como é que faz? o que se diz numa hora dessas?

Apóia né?!

Bom, tô apoiando...

Ela não tem apoio em casa, se sente abandonada e só, muito só. Pelo menos o pai da criança irá assumir a responsabilidade e tá falando em casar, apesar de eu não achar que seja essa a solução, enfim...
Só quero registrar que um filho deve ser uma benção na vida de um casal, mas quando não planejado trás alguns transtornos que poderiam ser evitados. Por isso blogueiro(a) querido(a) se previna! USE CAMISINHA! Ademais, existem milhares de métodos contraceptivos, faça uso!


De qualquer modo, espero que esse bebê (que deve chegar em novembro), traga muita alegria, amor e paz a minha amiga, ao pai, a família, amigos e, é claro, a dinda também, rsrs.

Esse mês tenho visto e vivido uma reviravolta. Espero ter forças, sabedoria, paciência, ânimo e visão pra lidar com tudo.

E que Deus me ajude!

Bjo, bjo e boa semana

0 Bom fds com Fernando Pessoa

sexta-feira, 11 de março de 2011
"Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente

Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um"

(Fernando Pessoa)

Blogueiros queridos, depois de um poema como esse só posso dizer que estou tentando, novamente, apreender a ser UM, pra então viver a DOIS (acho que pulei essa lição...).

Hoje o que importa é meu desejo a vcs e a mim também, de sentir toda felicidade do mundo, porque nós merecemos. E como...

Bjo, bjo e bom fds!

PS: Melhor a cada dia =]

0 E a vida continua, com ou sem amor

segunda-feira, 7 de março de 2011
Mais um dia se passou.
Hoje já não chorei. Me sinto vitoriosa.
Passei o dia escrevendo e formatando a mono da pós, quero finalizá-la até amanhã, se Deus quiser! (Meta 2)

Ontem a noite vi um filme que falou muito comigo: "Comer, Rezar e Amar". Conta-se a história de Liz Gilbert (Julia Roberts), quem tinha tudo o que uma mulher moderna deve sonhar em ter – um marido, uma casa, uma carreira bem-sucedida – ainda sim (ainda não tenho...), como muitas outras pessoas, ela está perdida, confusa e em busca do que ela realmente deseja na vida. Recentemente divorciada e num momento decisivo, Gilbert said a zona de conforto, arriscando tudo para mudar sua vida, embarcando em uma jornada ao redor do mundo que se transforma em uma busca por auto-conhecimento. Em suas viagens, ela descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália; o poder da oração na Índia, e, finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor em Bali.

O filme é baseado no best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert e prova que existe mais de uma maneira de levar a vida e de viajar pelo mundo.

Enquanto via o filme, me empolgava com a ideia de que estarei lá no meio do ano (na Itália), comendo maravilhosamente bem, fazendo novos amigos e quem sabe, quem sabe... encontrando um novo amor.

Continuo sentindo uma falta louca do ex, mas não posso fazer nada (infelizmente). Me segurei o dia todo, mas acabei deixando um recado no msn, dizendo que sentia saudades. Não devia, mas fiz.

De qualquer modo a vida continua, com ou sem amor.

Bjo, bjo

0 Mais um dia

domingo, 6 de março de 2011
A cada amanhecer um suspiro de dor.
Não sei mais o que fazer pra arrancar essa dor de mim.
Durmo e acordo pensando nele, e tentando entender porque ele não me quer mais.

É foda.

A dor de ser desprezada, preterida, mandada embora é terrível demais pra suportar.
Fico o tempo todo com o coração na mão, esperando que ele me ligue, me procure, diga que me ama e que quer voltar.

Aff... sou bem rídicula né?! eu sei...

E a cada minuto em que a dor se intensifica, corro pra cá e escrevo. Sei que não posso procurá-lo. É inútil e ele só sentiria raiva e mais desprezo por mim.

Como isso me corrói! Como sinto vontade de chorar o tempo todo.

Então, nada melhor que dar tempo ao tempo.
Infelizmente, não há nada que eu posso fazer.

Mais um dia de dor... e que passe logo e que eu o esqueça rápido, bem rápido, não aguento mais sofrer assim.

Que bosta de carnaval! Aff =/

9 A dor de amar

sábado, 5 de março de 2011
É uma droga amar.
É uma droga se iludir sobre o amor, sobre alguém, sobre um futuro que não vai existir.
É queridos blogueiros, namoro acabado.

Na última semana, reclamei um monte do namoro, de como estava sendo preterida e coisas do tipo.
Saí, viajei, fui pra um cruzeiro com uma amiga, que a propósito foi maravilhoso! Me distrai, tentei esquecer os problemas, tirei milhões de fotos, fiz um mergulho em Angra dos Reis (um sonho) e voltei, sabendo que enfrentaria mais uma briga, mas que no fim nos entenderíamos.

Pensei errado.

Cheguei aqui e nada do (ex) namorado falar comigo. Passou um dia, dois dias e nada. Completaram sete dias sem nos falarmos, e pensei comigo mesma: o que está acontecendo? o que ele pretende com esse silêncio? será que ele quer terminar?

Enfim, fiz um monte de suposições, e cansada de esperar uma atitude dele, resolvi o procurar.

Grande estupidez.

Ele, mantendo a postura de indiferença e superioridade afirmou que a única coisa que queria fazer era continuar com sua aula, eu que esperasse sua boa vontade em me procurar, quando tivesse um tempo.

Surtei de raiva! Surtei mesmo.

Sai no facebook, orkut, blá blá blá, apagando todas as fotos juntos, recados, depoimentos, e mudei o status de relacionamento. Não coloquei "solteira", deixei como "indefinido".

Caí em prantos no escritório, um vexame. Minha chefe foi até lá ver o que tava acontecendo, e eu chorando contei tudo. Ela me abraçou e me disse, que eu não poderia fazer mais nada, afinal, ele já havia deixado claro que não queria continuar o namoro.

Recuperei o fôlego e liguei pra ele. Perguntei como estávamos, que não queria ficar nessa situação indefinida, e pra minha surpresa ele disse que eu já havia tomado a minha decisão e terminado o namoro.

Eu: ãh???? como é que é???? eu não terminei nada! Ficamos discutindo por telefone, até ouvir com todas as letras que ele não queria mais continuar o namoro.

Foi o fim.

Era como se o tempo tivesse parado, congelado, eu não sentia o chão sob meus pés, meu "mundo" desmoronou e não havia onde me segurar.

Tive uma crise nervosa. Passei o dia inteiro chorando copiosamente, repassando tudo na minha cabeça e sem entender nada. Não me dava por satisfeita. Fui atrás dele.

Ele não queria falar comigo, não queria me ver, queria que eu sumisse, mas eu precisava ouvir que ele não me queria, olhando nos olhos dele.

Gente que vexame! Eu nunca me humilhei tanto pra alguém. Nunca.
Eu implorei, implorei pelo amor de Deus, implorei por tudo, prometi fazer o que fosse preciso pra ficar com ele, que eu não conseguiria viver sem ele, que ele era o amor da minha vida, o homem que havia escolhido pra viver o "para sempre".

Perdi minha dignidade, meu amor próprio, não me importei com a humilhação, com o desprezo, com a indiferença, não me importei com nada. Eu o amo, o amo mais que tudo nessa vida, mas foi inútil, completamente inútil.

Ele sequer encostou em mim. Foi de uma frieza, de uma crueldade tão grande. Me ofendeu tanto, falou tanta coisa, me feriu, me magoou, me pisou, me menosprezou. Foi horrível. Horrível.
Mas eu não conseguia ir embora, não conseguia deixá-lo ir. Não conseguia acreditar que era o fim. Demorei tantos anos pra amar de novo. Demorei tanto pra encontrar alguém que eu poderia confiar meu coração, meus sonhos, minha vida e foi tudo inútil, foi uma grande perda de tempo, foi uma grande ilusão.

Ele só dizia que queria ir embora, que eu era um problema na vida dele, que precisava de paz, que eu era má, e que ele não queria casar, que não queria esse tipo de relacionamento, e que estava vivendo uma fase diferente da minha.

Meu coração foi completamente despedaçado! Ele não poupou palavras, ofensas, crueldade e eu ali mendigando o amor de quem já não mais me amava.

Eu me humilhei tanto, tanto. Ele foi embora e eu fiquei ligando, a ponto dele não mais me atender.

Tive um surto nervoso. Sério. Não conseguia parar de chorar, de lamentar, sem me importar com nada do que eu havia ouvido. Cheguei em casa um caco. Fui pro colo da minha mãe e a fiz dormir comigo, porque eu não conseguia raciocinar direito e não queria ficar só.

Um caos.

Era o fim de um namoro, era o fim de uma grande ilusão e eu experimentava novamente a dor de amar. Foi no dia 03.03.2011.

Acordei acabada, mas já não chorei. Tentei ocupar minha cabeça ao máximo, não queria pensar nele e em nada do que havia acontecido. Consegui vencer a sexta-feira.

Porém hoje, sábado, 05.03, acordei em prantos, com essa dor avassaladora no peito, o nó na garganta e o sentimento de perda que toma conta de mim.

Por pior que tenha sido o término, eu só consigo pensar no amor que tenho por ele, o quanto o desejo, o quanto o quero, não importa como for. Não consigo entender essa rejeição, o desprezo, a indiferença e o mau querer dele.

Por isso, termino o post assim, cheia de dor e dúvidas. Com vontade de arrancar essa dor no peito, arrancar esse amor de dentro de mim, arrancá-lo por completo e viver outra vez.

O amo demais, mas não posso viver assim. Ele não me quer. Ele não me ama. Ele não se importa. Ele já se esqueceu de tudo, de toda a entrega, de todos sonhos, planos, do amor e eu não posso continuar mendigando assim. Não vale a pena.

Me desejem sorte. Me deem dicas, conselhos, qualquer coisa que me faça esquecer.

Eu preciso continuar a viver.

Acho que minha sina é ser só, sem amor, sem ninguém, seca e vazia. Por mais que eu lute contra isso, sempre acabo de mãos dadas com a solidão.

Sim, de mãos dadas com a solidão.