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2 A rainha de alguém

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Distante do blog há meses. Mudei o foco, mas em dias como hoje é necessário escrever.

Grande parte do blog foi escrito em meio a uma confusão emocional interminável.  Era interminável e, por vezes, me faz crer que ainda é.

O segundo personagem central dos posts em boa parte dos anos 2010 a 2012 tem nome, sobrenome, endereço e uma vida real e desgraçada.

Eu o amei. O esqueci. Me refiz. Fui amaldiçoada. E o amei outra vez.

Maldito e estúpido coração.

Estúpida e novamente estúpida, eu.

Depois de outros tantos altos e baixos, me deparei com um trecho da música escolhida e postada por esse '2º personagem', logo após o meu aniversário:

"I'm just a waste of her energy
And shes just wasting my time"
 
(Jack Johnson. Wasting time). 

Que belo presente não é mesmo?!

Só quero que em 2013 eu não desperdice o tempo de ninguém e que enfim, eu seja a rainha de alguém.

"If I could be king, even for a day
I would take you as my queen
I would have it no other way
And our love would rule
This kingdom we have made"
 
(Eric Clapton. Change the world).

2 Coaching!

sábado, 21 de julho de 2012
O que dizer depois de tanto tempo distante do blog, distante dos posts, distante dos amigos blogueiros?!

Nem sei por onde começar... talvez, pelo motivo que me trouxe de volta, o Coaching.

Explico.

Estou passando por um processo de coaching atualmente e, para quem ainda não sabe bem o que é ou como funciona, seguem algumas informações bacanas, encontradas no site da Wikipedia:

Coaching é um processo definido com um acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) para atingir a meta desejada pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar as metas de curto a longo prazo através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades.

O coach (treinador, numa tradução à letra) atua encorajando e/ou motivando o seu cliente, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objetivos definidos por ambos, considerando ideias como a de que o simples fato de compartilhar pensamentos/ideias que estão soltos e poder organizá-los, transformando em uma meta desafiante com um Plano de Ações pode levar a concretizar antigos sonhos.

Atualmente existem três grandes tipos de coaching, Coaching executivo, Coaching de performance e o Coaching pessoal, os quais se subdividem em outros nichos. Dentre estes, escolhi o Coaching pessoal ou coaching de vida (life coaching).

Este tipo específico de coaching objetiva a capacitação das pessoas na sua auto-realização, pelo alcance de suas metas, alinhando-as para uma vida equilibrada com seus valores, missão e propósito de vida. A meta a ser trabalhada pode estar em qualquer área da vida da pessoa, como saúde, relacionamentos, espiritualidade, finanças, carreira, administração do tempo, família, etc.

O coach vai apoiar o coachee (cliente) na definição da meta, na estratégia para alcançar os resultados almejados e também na superação dos desafios que aparecerem ao longo do caminho. Durante o processo de coaching, o foco é no presente e no futuro, e o coach trabalhará para manter o coachee em ação para que, ao final, ele realize o que se propôs.

Pois bem, feitas tais considerações, confesso que voltar a escrever no blog é uma das ações que me propus, pois reconheço seu valor e relevância no meu dia-a-dia, e é isso o que faço agora: cumpro mais uma tarefa, em busca de um objetivo maior.

Aos poucos vou apresentando mais do processo de coaching, seu significado, incidências, modificações e progressos pessoais. Estou a caminho da 5ª sessão e já percebo reflexos dessa busca pelo autoconhecimento em áreas importantes da minha vida. Sessão após sessão me vejo mais próxima do meu "B"... rs.

Por ora é isso pessoal.

Saudades!

Bjo, bjo

0 Esperança

terça-feira, 12 de junho de 2012
"Saúdo-te, esperança, tu que vens de longe,
inundas com teu canto os tristes corações,
tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos,
tu que nos enches a alma de brancas ilusões.

Saúdo-te, Esperança.
Tu forjarás os sonhos
naquelas solitárias desenganadas vidas,
carentes do possível de um futuro risonho,
naquelas que inda sangram as recentes feridas.

Ao teu sopro divino fugirão as dores
como tímido bando de ninho despojado,
e uma aurora radiante,
com suas belas cores,
anunciará às almas que o amor é chegado."

(Pablo Neruda)

Algum dia, talvez...

0 Procura-se

domingo, 10 de junho de 2012
Quero um amigo verdadeiro
a quem possa vomitar
a alma e o coração inteiro.

Que me ouça sem interromper,
sem condenar nem defender,
que apenas me ouça o mais profundo.

E depois, sem nada cobrar,
seja terno, seja puro, só amigo,
bebendo comigo, sem dividir nem multiplicar,
a grande solidão de meus segredos.



(Darcy França Denófrio)

0 Uma combinação perfeita

domingo, 20 de maio de 2012



Boa noite Blogueiros,

Estive um pouco ausente nos últimos dias e, confesso que não sei se conseguirei retomar as publicações como gostaria.

Os dias tem sido curtos diante de tanta coisa a fazer. O trabalho, como sempre, toma muito do meu tempo (e graças a Deus por isso) e, também, tem a reviravolta pessoal... Alguém surgiu, ou melhor, ressurgiu.

Tentando evitar maiores expectativas, as quais podem vir a ser frustradas (ou não, vá saber...), manterei esse assunto não em "sigilo", mas em reserva, pelo menos por hora.

Estou vivendo um bom momento. Dificuldades constantes, é verdade, contudo, percebo a esperança renovada no meu coração. Acredito que isso decorra da recente reaproximação de Deus.

Fé.

"Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos." (Hebreus 11:1)

Fé e Amor.

"Mas o que eu penso mesmo
É encontrar alguém que me dê carinho e beijo
Me trate como um nenêm,
Me trate muito bem
Ah, eu só quero amor
Seja como for o amor
Seja bom, seja bom,
Seja bom, seja amor
Me faz mais feliz
Me dá asas pra fluir
E cantar o amor"
(Tiê)

Fé e Amor, uma combinação perfeita.

Bjo, bjo

0 E o que temos para hoje...

quarta-feira, 2 de maio de 2012
Então Blogueiros,

Às vezes eu fico pensando que não tem mais jeito. Parece que fiquei estigmatizada por conta do último relacionamento.
Não consigo me envolver com ninguém, ou se me envolvo, dura tão pouco que sequer pode ser considerado como algo concreto.
Me prometi que não deixaria ninguém nunca mais me magoar, mas com isso e, para efetivar isso, levantei tantos muros ao meu redor que hoje, já não vejo como sair.

Engraçada a vida. Ela está sempre nos pregando alguma peça. Se sou crédula e tenho o coração aberto e disposto a me aventurar no amor, vem alguém pra destruir tudo o que levei uma vida inteira para construir. Se tenho o coração receoso e desconfiado, me cerco com tantas barreiras de proteção, que ninguém se dispõe a ultrapassá-las e enxergar o que está do outro lado.

Sim, eu sei. Eu sei que do outro lado há uma pessoa que foi tão magoada, tão pisada, tão enganada, tão ferida, que se esconde atrás de muitas desculpas por medo de viver tudo outra vez. Entretanto, sei também, que agora há uma mulher melhor. Mais realista, mais sensata, mais pé no chão, mais madura, mas que está pronta para amar outra vez.

Estou cansada. Cansada, cansada, cansada.

Será que algum dia terei e viverei a dádiva de amar e ser amada? Será que algum dia essa realidade nua e crua terá um gostinho de mel?

Não sei. E essa incerteza e tantos desencontros estão acabando comigo.

É isso o que temos para a quarta, que tem cara de segunda-feira...

"Em vez disso, as emoções costumam se misturar durante muitos anos num cozido de contradições desconfortavelmente cru." (Elizabeth Gilbert in Comprometida).

Bjo, bjo

0 Quem é vc?

domingo, 22 de abril de 2012
"Aquarius Horóscopo Diário: 22 de Abril
Essa pessoa nova em sua vida tem algumas surpresas chocantes. Seja apenas um amigo ou um parceiro em potencial, pode ser que eles tenham resumido seus passados um pouco demais ou talvez você descobrirá que tem valores de vida radicalmente diferentes."

Blogueiros,

Como é difícil fazer uma escolha.
E sim, as coisas podem se complicar rápido demais.

Fico intrigada: quando acredito que valha a pena correr determinado risco (e, sinceramente nesse caso estou disposta a me jogar de cabeça), sou surpreendida pelo dark side do outro.

À primeira vista tudo é atraente e belo, tudo fascina e inspira mas, de repente, numa fração de segundo, o outro deixa escapar aquilo que vc se nega a enxergar; aquilo que vc repete o tempo todo que não é verdade, que é nóia sua, que foi só uma impressão desconfigurada da maravilha que está diante dos seus olhos, entretanto, mon chèr, não há nada desajustado em vc, talvez há no outro algo que vc não engula, nem mesmo depois de vários José's (Cuervo, meu querido)...

Putz, tantos desencontros com o certo (os quais me levam diretamente ao errado) me cansam.
Estou cansada. Exausta.


=(

0 Bom dia quinta-feira. É hora de refletir.

quinta-feira, 19 de abril de 2012
ABSOLVENDO O AMOR

Duas historinhas que envolvem o amor.
A primeira: uma mulher namora um príncipe encantado por três meses e então descobre que ele não é príncipe coisa nenhuma, e sim um bobalhão que não soube equalizar as diferenças e sumiu no mundo sem se despedir. Mais um, segundo ela. São todos assim, os homens. Ela resmunga: "Não dá mesmo para acreditar no amor".

Peraí. Por que o amor tem que levar a culpa desses desencontros? Que a princesa não acredite mais no Pedro, no Paulo ou no Pafúncio, vá lá, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação e a partir daí não querer mais se envolver com ninguém é preguiça de continuar tentando. Não foi o amor que caiu fora. Aliás, ele talvez nem tenha entrado nessa história. Quando entra, é para contribuir, para apimentar, para fazer feliz. Se o relacionamento não dá certo, ou dá certo por um determinado tempo e depois acaba, o amor merece um aperto de mãos, um muito obrigada e até a próxima. Fique com o cartão dele, você vai chamá-lo de novo, vai precisar de seus serviços, esteja certa. Dispense namorados, mas não dispense o amor, porque esse estará sempre a postos.

Viver sem amor por uns tempos é normal. Viver sem amor pra sempre é azar ou incompetência. Só não pode ser uma escolha, nunca. Escolher não amar é suicídio simbólico, é não ter razão pra existir. Não adianta querer compensar com amor pelos amigos, filhos e cachorros, não é com eles que você fica de mãos dadas no cinema.

Segunda história: uma mulher ama profundamente um homem e é por ele amada da mesma forma, os dois dormem embolados e se gostam de uma maneira quase indecente, de tão certo que dá a relação. Tudo funciona como um relógio que ora atrasa, ora adianta, mas não pára, um tiquetaque excitante que ela não divulga para as amigas, não espalha, adivinhe por quê: culpa. Morre de culpa desse amor que funciona, desse amor que é desacreditado em matérias de jornal e em pesquisas, desse amor que deram como morto e enterrado, mas que na casa dela vive cheio de gás e que ameaça ser eterno. Culpa, a pobre mulher sente, e mais: sente medo. Nem sabe de que, mas sente. Medo de não merecê-lo, medo de perdê-lo, medo do dia seguinte, medo das estatísticas, medo dos exemplos das outras mulheres, daquela mulher lá do início do texto, por exemplo, que se iludiu com mais um bobalhão que desapareceu sem deixar rastro - ou bobalhona foi ela, nunca se sabe.

Mas o fato é que terminou o amor da mulher lá do início do texto, enquanto que essa mulher de fim de texto, essa criatura feliz e apaixonada é ao mesmo tempo infeliz e temerosa porque teve a sorte de ser premiada com aquilo que tanta gente busca e pouco encontra: o tal amor como se sonha.

Uma mulher infeliz por ter amor de menos, outra, infeliz por ter amor demais, e o amor injustamente crucificado por ambas. Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo que sua passagem tenha sido breve. E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí é o luxo supremo. Qualquer amor merece nossa total indulgência, porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, não é ele, somos nós.

(Martha Medeiros)



Bom dia Blogueiros,

Tá aí uma crônica da Martha Medeiros para refletirmos um pouco em plena quinta-feira.
O mais torturante?!? Pensar que "quem costuma estragar tudo, caríssimos, não é ele (o amor), somos nós.".
Punk...

Bjo, bjo

0 Será que você não vê?!?!?

domingo, 25 de março de 2012
"É comum perder-se o bom por querer o melhor." (William Shakespeare)

Já não há tempo a perder.
Na verdade nunca houve, mas eu tenho perdido demais.

Tenho perdido muita coisa.
Tenho perdido o bom por querer o melhor.
Tenho me perdido.

Vejo a vida passar diante dos meus olhos.
Vejo prováveis amores partindo.
Vejo oportunidades únicas sendo deixadas para trás.
Vejo metas 'minhas' sendo alcançadas por outros e eu, permaneço à deriva de mim.

"There's a blue bird in my heart that wants to get out", será que você não vê???




Queria que visse e não somente isso, que agisse.

0 Incertezas

domingo, 18 de março de 2012
Como sempre, ocupada.
Como sempre, com saudade de escrever.
Como sempre, trabalhando muito.
Como sempre, tentando entender um pouco a vida (pelo menos a minha).

Ao que tudo indica, meus 26 anos estão sendo mais marcantes do que o previsto.

Algo novo?
Não, nem tanto.
O que é então?
A incerteza generalizada.

Incerteza na vida profissional.
Incerteza na vida com Deus.
Incerteza no coração.

É como disse a incrível Florbela Espanca no soneto Interrogação:

“Neste tormento inútil, neste empenho
De tornar em silêncio o que em mim canta,
Sobem-me roucos brados à garganta
Num clamor de loucura que contenho.

Ó alma da charneca sacrossanta,
Irmã da alma rútila que eu tenho,
Dize para onde eu vou, donde é que venho
Nesta dor que me exalta e me alevanta!

Visões de mundos novos, de infinitos,
Cadências de soluços e de gritos,
Fogueira a esbrasear que me consome!

Dize que mão é esta que me arrasta?
Nódoa de sangue que palpita e alastra.... 

Dize de que é que eu tenho sede e fome?!”

Sim, dize de que é que eu tenho sede e fome, pois estranhamente sinto fome e sede de tudo
Tudo.

Me sinto como na citação de Apollinaire, a beira do abismo, com medo, sem saber se posso ou melhor, se consigo, voar.
"Venham até a borda, ele disse.
Eles disseram: Nós temos medo. 
Venham até a borda, ele insistiu.
Eles foram. 
Ele os empurrou e eles voaram."


Bjo, bjo 

0 Tempo, tempo, tempo, tempo

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
"Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo
(...)
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo"

(Oração ao Tempo - Maria Gadú)



Tempo, tempo, tempo...

Nada como o tempo Blogueiros.

Parece meio clichê, conversinha furada, blá blá blá, mas o tempo é mesmo compositor de destinos.
Para não perder o costume de vida, tenho refletido muito nos últimos dias a despeito da mudança vivenciada do decorrer de um ano.

Um ano, 12 meses, 365 dias, 8.760 horas, 525.600 minutos, 31.536.000 segundos...

Muito tempo? Pouco tempo? Tempo pra quê? De quê? Gasto com o quê? Aproveitado? Desperdiçado? Vivido? Sofrido? Contente? Suficiente? Diferente? Inovador? Surpreendente?

Enfim, faço a vc as mesmas perguntas que fiz a mim:
- O que o último ano representou para vc?
- Ou melhor, o que esse ano levou? O que ele trouxe?
-O que ganhou depois de passado esse espaço de tempo?

Eu?!...

PAZ.

PAZ em letras garrafais, pois é isso o que ocupa todo o meu coração.

Gente, como o tempo faz bem!

A proximidade do meu aniversário me trouxe à memória o mesmo dia em 2011. Mudança radical. Mudança para o bem. Mudança, obstáculos, crescimento.

Hoje já não há mais tristeza no meu coração. Já não há mais turbulência, tumulto, alvoroço. Já não há dor, tampouco rancor. Já não há amor e nem arrependimentos.
Há a experiência vivida, a ferida cicatrizada, os olhos com alcance maior, o coração mais forte, os passos mais seguros e, sim, há um sorriso rotineiro no rosto..!

Sou grata por tudo.
Hoje consigo enxergar isso. Consigo extrair as coisas boas.
Sempre dá, não é mesmo?!

O passado não muda, não muda nunca, mas o presente e o futuro SIM! É uma dádiva de Deus! Aproveite isso. Eu estou aproveitando...

Ótimo resto de semana.

Bjo, bjo!

0 Seja bem vindo

domingo, 29 de janeiro de 2012
"O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."

Seja bem vindo novo amor.

Bjo, bjo Blogueiros queridos!

0 Feliz 2012!

sábado, 31 de dezembro de 2011
"Te desejo uma fé enorme.

Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2012 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você."

(Dizem que é do Caio Fernando Abreu, se é mesmo, eu não sei... rs)

 
 
 
Blogueiros,
 
Inicialmente quero agradecer a DEUS por mais um ano que se passou.
 
2011 foi um ano difícil, tempo de crescimento e amadurecimento, mas também foi palco de momentos de felicidade, glória e regozijo únicos!
 
Agradeço aos AMIGOS que fiz, os quais me deram forças e seguraram a minha mão, me incentivando a continuar.
 
Agradeço a Dra. JOLIE, quem desempenhou um papel fundamental na minha vida em 2011.
 
E, não menos importante, agradeço a CADA UM DE VOCÊS, seguidores, blogueiros, leitores, curiosos, que estão sempre por aqui, que me leem, me seguem, me ajudam , torçem por mim, pela minha felicidade, assim como torço pela de vcs.
 
O meu MUITO OBRIGADO!
 
Que o ano vindouro seja, em todas as áreas, melhor que o presente.
Me quero ver feliz, me quero ver sem melancolia nenhuma. Quero, da mesma forma, vê-los felizes e sem melancolia alguma!
 
Tudo, mas tudo de bom pra todos nós!
 
Bjo, bjo e Feliz Ano Novo galera!!!

0 Essas coisas levam tempo...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011
“- O que você tem que está toda ensimesmada? - pergunta ele com seu sotaque arrastado, com um palito na boca, como de hábito.

- Não pergunte - respondo, mas em seguida começo a falar e lhe conto tudinho, concluindo com: - E o pior de tudo é que não consigo deixar de pensar obsessivamente no David. Pensei que tivesse esquecido ele, mas está tudo voltando.

- Espere mais seis meses, vai se sentir melhor - diz ele.

- Eu já esperei 12 meses, Richard.

- Então espere mais seis. Vá somando mais seis meses até esquecer. Essas coisas levam tempo.

Solto o ar pelo nariz com força, como um touro.

- Escute aqui, Sacolão — diz Richard. — Algum dia você vai olhar para trás, para este momento da sua vida, e pensar que época deliciosa de luto ele foi. Vai ver que estava lamentando a sua perda, e que o seu coração estava despedaçado, mas que a sua vida estava mudando, e que você estava no melhor lugar possível do mundo para fazer isso: em um lindo lugar de adoração, cercada de graça. Aproveite esse tempo, aproveite cada minuto.”

(“Comer, rezar, amar”, Elizabeth Gilbert)

Blogueiros queridos,

Esse final de ano está mexendo demais com minha cabeça.

Procurando um arquivo no note encontrei, meio por acaso, algumas fotos que havia “camuflado” em uma pasta, referentes ao antigo relacionamento. Resolvi abrir e ver o que havia ali, e tive uma agradável surpresa.

Vi fotos de momentos, viagens, aniversários e tantas outras passagens que marcaram o namoro e descobri...
Descobri que estou curada.
Curada das feridas outrora abertas, fruto dessa relação desmedida e obsessiva.

Eu o perdoei. (Não que para ele valha alguma coisa ou faça diferença. Foda-se. Para mim vale). E mais formidável que isso: eu também ME perdoei.

Passou 1, 2, 3... 9 meses até que eu pudesse, enfim, constatar o óbvio: Acabou. Doeu. Muito. Mas, passou. Superei. Estou livre.

Hoje entendo, vejo e vivo o que Richard disse a Liz.

“Algum dia você vai olhar para trás, para este momento da sua vida, e pensar que época deliciosa de luto ele foi. Vai ver que estava lamentando a sua perda, e que o seu coração estava despedaçado, mas que a sua vida estava mudando, e que você estava no melhor lugar possível do mundo para fazer isso: em um lindo lugar de adoração, cercada de graça. Aproveite esse tempo, aproveite cada minuto.” (sic).

Minha vida mudou e continuará mudando.
Não estive estática e inerte a tudo o que me ocorreu. Pelo contrário, eu batalhei, pelejei e venci.
Agora, estou aproveitando esse tempo, cada minuto, cada segundo dele.

Bjo, bjo

0 E mais um ciclo se fecha... Dra. Jolie!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
“Mas não sei se tenho muita escolha. Procurei freneticamente o contentamento durante tantos anos, de tantas maneiras, e todas essas aquisições e realizações - elas no fim acabam com a sua energia. Se você correr atrás da vida com sofreguidão demais, ela leva à morte.

O tempo - quando perseguido como um bandido - se comporta como um bandido; está sempre uma fronteira ou uma sala na sua frente, mudando de nome e de cor de cabelo para enganar você, saindo pela porta dos fundos do hotel no mesmo instante em que você chega ao lobby com seu mais recente mandado de busca, deixando apenas um cigarro aceso no cinzeiro como provocação. Em determinado momento, você precisa parar, porque ele não vai parar. Você precisa reconhecer que não vai pegá-lo. Que a idéia não é pegá-lo. Em determinado momento, como Richard não pára de me repetir, você precisa relaxar, ficar sentado e deixar o contentamento vir até você.


Relaxar, obviamente, é uma empreitada assustadora para aqueles de nós que acreditam que o mundo só gira porque tem uma alavanca em cima que nós mesmos giramos e que, se largássemos essa alavanca por um instante que fosse, bem — seria o fim do universo. Mas tente largar, Sacolão. Essa é a mensagem que estou recebendo. Fique sentada bem quietinha agora e ponha um fim à sua participação incessante. Veja o que acontece. No final das contas, os pássaros não despencam mortos do céu no meio do vôo. As árvores não murcham nem morrem, os rios não se enchem de sangue rubro. A vida continua. Até mesmo o serviço de correio italiano prossegue na sua marcha trôpega, tocando sua vida sem você — o que lhe dá tanta certeza de que o seu microgerenciamento de cada instante deste mundo é tão essencial? Por que você não esquece isso?

Ouço essa argumentação e ela me atrai. Intelectualmente, acredito nela. Acredito mesmo. Mas, em seguida, eu me pergunto - com todo meu afã incansável, com todo meu fervor exaltado e com toda essa minha natureza estupidamente faminta: o que devo fazer com minha energia, então? A resposta também chega: Procure Deus, sugere minha Guru. Procure Deus como um homem com a cabeça em chamas procura por água.

(Mais um trecho do livro "Comer, rezar, amar" de Elizabeth Gilbert)



Boa noite Blogueiros queridos,

Segunda-feira, 26/12: mais uma, dentre tantas datas marcantes no ano de 2011.

Hoje minha terapia teve fim.

Como me perguntaram mais cedo: "vc teve alta?" 
- Sim, respondi. Eu tive. Rsrsrs.

Confesso que estou e, contraditoriamente não estou, feliz com isso.

Me acostumei, me apeguei, aprendi a amar, de fato, a querida e maravilhosa Dra. Jolie - minha psico, o anjo que Deus colocou no meu caminho para me auxiliar nessa travessia tortuosa e surpreendente.


Nesses 9 meses de terapia pude aprender a enxergar a vida, a minha própria vida, com outros olhos.

Hoje, no encerramento desse processo analítico de auto-conhecimento, de valorização do "eu", de redescoberta de "quem sou", consegui elaborar e reconhecer pontos importantes e específicos dessa trajetória.

Ao contrário do que proferia aos quatro ventos, minha vida em 2011 não foi um caos. Claro, tive muitos altos e baixos, momentos de dor e sofrimento atroz, porém, também experimentei e vivenciei o sentimento de alegria e júbilo únicos.

Quis compartilhar esse texto com vocês porquanto me vejo refletida nele.
Em 2011, talvez, mais do que nunca, busquei freneticamente o contentamento, de várias maneiras, em inúmeros lugares e em muitas pessoas... contudo, todas essas aquisições e realizações, no fim, acabaram com minha energia.

Chego ao final desse ano estafada, exausta, sobrecarregada, mas em PAZ, comigo e com Deus.

Paz!

Quanto tempo eu a procurei, sem saber que estava todo o tempo ao alcance das minhas mãos...
E não somente a paz, mas a calmaria, o contentamento, o bem estar de se encontrar próximo, protegido e amado por aquele que nunca nos deixa sós.

Deus.

Não dá para maximizar constantemente os problemas.
Não dá para ver a vida de forma tão pessimista e sem esperança.
Não dá para se perder no sentimento de auto-comiseração e afundar, junto dele.

Não dá para fechar os olhos para tanta coisa boa que aconteceu e que continuará acontecendo.
Não dá para desprezar as chances de viver algo novo, pelo simples fato de temer o sofrimento outra vez.
Não dá para deixar de sorrir, sonhar, desejar, crer numa vida melhor.

Não dá pra parar no tempo.
O tempo não para, já cantava Cazuza, e eu, vou avançar. Ou melhor, continuarei.

Mais um ano que se encerra; muitas coisas ficarão para trás, outras para trás já ficaram.

2012 está às portas, como vc irá encará-lo?

Eu, por minha vez, vou de peito aberto, sorriso maroto no rosto e a esperança calcada aos pés do meu Amor Maior...

Jesus.

Bjo, bjo!

0 Intermináveis ondas de transformação

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
“Considero muito reconfortante a resistência do Augusteum, o fato de essa estrutura ter tido uma história tão atribulada e, mesmo assim, ter sempre conseguido se ajustar à loucura específica de cada época. Para mim, o Augusteum é como alguém que levou uma vida totalmente louca - alguém que talvez tenha começado como dona de casa, depois inesperadamente ficado viúva, em seguida virado dançarina para ganhar dinheiro, de alguma forma tenha se tornado a primeira dentista mulher do espaço sideral, e depois tentado a sorte na política - e que, mesmo assim, conseguiu manter intacta a consciência de si próprio durante cada reviravolta.
Olho para o Augusteum e penso que, no final das contas, talvez a minha vida na verdade não tenha sido tão caótica assim. É apenas este mundo que é caótico e nos traz mudanças que ninguém poderia ter previsto. O Augusteum me alerta para eu não me apegar a nenhuma idéia inútil sobre quem sou, o que represento, a quem pertenço ou que função eu poderia ter sido criada para executar. Sim, eu ontem posso ter sido um glorioso monumento a alguém - mas amanhã posso virar um depósito de fogos de artifício. Até mesmo na Cidade Eterna, diz o silencioso Augusteum, é preciso estar preparado para tumultuosas e intermináveis ondas de transformação.”

(Texto extraído do livro Comer, rezar, amar de Elizabeth Gilbert)

Então...

O blog esteve um pouco abandonado nos últimos dias. Eu sei.
O fato é que eu, assim como o Augusteum, apesar de ainda estarmos de pé, não esperávamos algumas mudanças caóticas e inesperadas.

Foi a perda de uma pessoa muito amada, uma coluna na família, um exemplo de homem, de fé e de amor;
Foi estar diante de alguém que, pela primeira vez em muito tempo, me fez desejar namorar outra vez;
Foi encarar uma mudança radical e desesperadora na vida desregrada que andava levando...

Estar diante da morte. Estar diante do amor. Estar diante do nada e, contraditoriamente, do tudo.

2011 está quase no fim e não vejo a hora de me despedir desse ano, que considero o mais tumultuado, confuso, terrível, angustiante, desestruturado e repleto das "intermináveis ondas de transformação.”

Estou de pé, mas não me pergunte como, pois a resposta eu não sei dizer.
O que sei agora é que meu coração está atordoado com tantas ideias e metas para 2012.
O maior anseio, posso confessar, é colocar no lugar todos os conceitos, conselhos, experiências e urgências aprendidas.

Antes que o ano chegue ao seu fim, compartilharei mais algumas coisas por aqui.
 
Me desejem sorte e sabedoria. Desejo o mesmo a cada um de vocês.
 
Bjo, bjo

0 Isso lhe assusta?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011
“Sou uma filha da natureza: quero pegar, sentir, tocar, ser. E tudo isso já faz arte de um todo, de um mistério. Sou uma só. Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.”


(Clarice Lispector)

Boa noite Blogueiros,

Depois de uma longa temporada de incertezas, dúvidas, dor e maus agouros, tomei uma importante decisão.

Acabou.

Não tenho mais tempo a perder com a infelicidade de mim mesma e, como escreveu Elizabeth Gilbert em seu maravilhoso livro “Comer, Rezar, Amar” (estou lendo agora e estou fascinada!), não dá mais para viver atada a uma obsessão amorosa, seguida da completa e implacável desvalorização de mim mesma.

Eu não preciso disso. Nunca precisei.

Estou rodeada por pessoas que realmente se importam e me amam, então, porque continuar no centro desse redemoinho sem fim?

Chega.

Nos últimos dias constatei quantas perdas reais se efetivaram na minha vida diante do medo de me envolver, incluindo vc meu bem, que me surpreendeu ao confessar a descoberta e leitura ativa do blog. Blog esse que pelo conteúdo denso, carregado e, quem sabe, sombrio e melancólico demais, o fez se afastar.

Não é a primeira vez que acontece.

Talvez, isso lhe assuste. Talvez, eu o assuste. O que, definitivamente, é uma pena.

Seja como for e independente de quem permaneça ou vá de vez, decidi ser feliz.

Mais que isso, decidi me abrir novamente ao amor - o que é um verdadeiro divisor de águas em 2011.

Abrir-me ao delírio, devaneio e frenesi materializado no envolvimento de duas pessoas desconhecidas, confusas, curiosas e desejosas pelo outro.

“O amor
Entre cinzas e arco-íris
Esplendor
Por viver as juras de satisfazer o ego mortal
Coisa pequenina
Centelha divina
Renasceu das cinzas
Onde foi ruína
Pássaro ferido
Hoje é paraíso
Luz da minha vida
Pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas”

(Jorge Vercillo)



Sim, renascer das cinzas.

Bjo, bjo

0 Avesso imperfeito

quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Olá Blogueiros,

Às vezes, revendo fotos, posts, ouvindo certas canções, relembro tudo, com uma intensidade descomunal.

Como é possível suportar tanta oscilação?

O coração, definitivamente, é o órgão campeão em regeneração.

Fígado?! Que nada! Aquele que agüenta as piores dores e os momentos mais terríveis, incluindo a sucumbência das mágoas na infinidade etílica é o danado e insistente coração.

Segundo a Wikipédia, “a enciclopédia livre”, o coração é um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo e, em nós seres humanos, esse percurso é feito em aproximadamente 50 segundos em repouso.

Neste tempo o órgão bombeia sangue suficiente a uma pressão razoável, para percorrer todo o corpo nos sentidos de ida e volta, transportando assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas. O coração se localiza em uma bolsa chamada caixa torácica, entre os pulmões. É um órgão muscular, pode se contrair e se relaxar.

Assim como o órgão pulsante e pujante, minha história tem sido escrita, com idas e vindas no amor, inícios nascidos no território limítrofe das sutilezas e términos contrariados. Ciclos que se fecham, todavia, sem um remate final, como pontas soltas de um bordado de avesso imperfeito.

Eu sou imperfeita.




 “No quarto, já despida sobre a cama, não conseguia adormecer. Seu corpo pesava-lhe, existia além dela mesma como um estranho. Sentia-o palpitante, aceso. Fechou a luz e os olhos, tentou fugir, dormir. Mas continuou por longas horas a perscrutar-se, a vigiar o sangue que se arrastava grosso pelas suas veias como um animal bêbedo. E a pensar. Como não se conhecia até então.”

(Clarice Lispector)

Bjo, bjo

0 Tirai-me Senhor, do cativeiro do meu coração

domingo, 20 de novembro de 2011
Boa tarde Blogueiros,

Ando sumida, eu sei. Sempre quero escrever, mas nunca encontro um espaço livre pra isso. Ademais, tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que nem sei por onde devo começar.

Hoje, quero compartilhar um e-mail pessoal, que enviei a uma amiga em resposta a um texto que ela havia escrito e enviado anteriormente a mim. Creio que sintetiza com clareza e objetividade a tumultuosidade do meu coração atualmente.

Preciso desabafar...




Olá S*,

" Eu morro de medo de uma vida sem Deus, e morro de medo de uma vida com Deus! "

Essa, definitivamente, foi a frase mais verdadeira e real pra mim. Compartilho o mesmo sentimento.

As incertezas se tornam cada dia mais latentes pra nós.

Hoje, eu ainda me sinto em cima do muro: casar ou não casar, eis a questão... rs.

Sempre tive certeza do que eu queria para meu futuro, e sempre planejei cada um dos meus passos, até o momento em que uma decepção tão devastadora destruiu meu coração. Desde então me sinto perdida e desorientada. Sem rumo, sem prumo, sem nada. Com tanta dor e sangue pulsando dentro de mim, misturado a um sentimento de desespero, pressão, raiva, insatisfação, incerteza e muita frustração.

Mas, nesses 25 aninhos (rs) pude aprender uma valiosa lição: Maldito o homem que confia no homem.
Maldita sou, por ter confiado o meu coração, o meu amor e a minha vida a alguém que, apesar de insituí-lo "senhor e única razão do meu existir", não era Deus.

Eu me doei como nunca. Me entreguei sem reservas, sem limites, sem ponderações, sem raciocínio, sem pudores, sem nada, e olha só onde fui parar?!?!?!?

Nos últimos oito meses me transformei em alguém que não sou.
Me destruí e me reconstruí toda torta e remendada, com partes de mim ainda abertas, latentes e putréfadas.
Odeio ser a pessoa de hoje mas, infelizmente, não dá pra ser a mesma Srta. Caroline de antes.

Pensando e refletindo em tudo isso vejo que o meu "medo de uma vida com Deus", me levou a uma vida sem Ele, e as consequências dessa escolha são as piores possíveis e imagináveis.
Chego a pensar que não terei conserto ou solução, talvez, nunca mais seja feliz e sã como outrora. Todavia, no mesmo instante em que escrevo isso, me lembro que a vida com Deus é surpreendente e maravilhosa, e o amor d'Ele, manifesto na Cruz por mim e por você é capaz de transformar todo choro em riso!

Essa é minha única esperança.

Te amo muito em Cristo e sei que Deus tem um propósito especial em nos manter unidas.

Conte comigo. Eu conto com você.

Beijo!

Srta. Caroline.


Salmos 126

Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.
Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.
Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.

Amém.