terça-feira, 20 de dezembro de 2016

"Eu não desisti de nós dois. Longe disso. Eu apenas me lembrei de olhar também para os meus próprios olhos. De não cultivar mais cansadas olheiras por mensagens nunca recebidas. Por pequenas ausências – mas de pesos insustentáveis. Insuportáveis demais para se carregar sozinho. Aos poucos, esmagaram o meu coração. Ainda assim, tenha essa certeza: eu te esperei. Por uma eternidade. Eu esperei por elogios nunca mais recebidos. Por carinhos tão simples como a retribuição do seu sorriso. Ganhei apenas as minhas lágrimas. As noites mal dormidas e os sonhos de um futuro naufragados em mágoas. Gritava. Em troca, recebi silêncios. Mas, saiba. Eu te esperei. Muito além disso, eu te amei. Mas precisava de um amor recíproco para sentar comigo. Por sorte, o meu amor próprio voltou. Ele já andava há muito tempo sozinho." Matheus Jacob



segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Ê coração...

0 A Vida Como Farsa

domingo, 4 de setembro de 2016
"Se você o tempo todo mostra ao mundo que tudo, absolutamente tudo, sempre está bem, que as coisas nunca te abalam ou te preocupam. Saiba que o corpo irá te desmentir... As enxaquecas, gastrites, inflamações na garganta, entre outras manifestações, são severos sinas da farsa que você está fazendo da própria vida.

Não adianta tentar colocar um sorriso no rosto se o coração está sangrando. A alma não tolera essa farsa; o corpo irá gritar com os mais variados sintomas: o mioma, o cálculo renal, a taquicardia, infecção urinária sempre são sinais de alerta.

Escute o teu coração e veja sua palpitação. De nada adianta tentar sorrir se não houver alegria na alma. Tente resgatar o que te magoa, tente superar os percalços, mas não faça da vida uma farsa. As consequências sempre são severas. Não veja nas complicações cardiovasculares e nas diversas formas de bronquite apenas meros sintomas físicos... elas também mostram nossa fragilidade diante dos mais diferentes enfrentamentos.

Não adianta calar se o coração quer gritar. O grito contido irá doer nas entranhas da alma e irá machucar as partes do corpo mais sensíveis a tais agressões. E também não grite quando o coração quer silêncio... o espírito se desestrutura diante de barulhos indesejáveis.

Não engula dissabores em nome de que apenas grandes questões devem te preocupar. Não são apenas os grandes dissabores que envenenam a alma e dilaceram o corpo e o coração... também são as pequenas coisinhas que se somam e tornam insuportável o fardo da própria vida...não faça da tua vida uma farsa.

É fatal negar os desígnios do corpo... a enxaqueca é sinal de que a tua tensão excedeu os limites. A gastrite, esofagite, e a sinusite mostram que a tua estrutura emocional sucumbiu diante da razão.

Deixe a emoção se mostrar. Diante da depressão assuma estar deprimido. Diante da angústia viva intensamente o estar angustiado. Tente reverter esse quadro agindo em sentido contrário mas não com falso sorriso e titubeios.

Diante das lágrimas assuma a intensidade do teu choro. Nunca tente negar o que te faz sucumbir. A paz e a serenidade são dádivas do espírito tranquilo. Nunca faça da própria vida uma farsa.

Somos humanos e podemos aceitar o fato de que sucumbimos diante dos problemas que afetam nossa humanidade. As tuas disfunções hormonais e de tiroide são indícios de que você está indo além dos padecimentos que o corpo e a alma suportam.

A vida não tolera farsas. Podemos enganar todos, mas nunca a nós mesmos. A vida quando se torna uma farsa se torna um fardo insuportável. Não deixe sua vida se transformar em uma grande farsa. Recolha tua dor e sorria apenas quando o coração estiver em festa.

Não faça da tua vida uma farsa."

Valdemar Augusto Angerami - Camon


domingo, 21 de agosto de 2016
"Eu fiz uma canção
Pra declarar minha saudade
Usei sinceridade que
Me dá certeza que você
Quando ouvir o meu cantar,
Vai se lembrar que deixou
Do lado esquerdo do meu peito essa dor
Que tá difícil de curar
Tenho certeza que você
De onde ouvir
Meu soluçar em forma de uma canção
Vai se lembrar que nosso amor é tão bom
E que pra sempre vai durar"

Maria Rita 


A., sinto tanto sua falta... =/

0 Vem!

quarta-feira, 13 de abril de 2016
"Eu tentei mas não deu pra ficar sem você

Enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir teu lugar

É muito pouco,
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio
Me deixa louca
É só beijar tua boca que eu me arrepio,
Arrepio, arrepio

E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só"

Maria Rita ❤️❤️

http://youtu.be/o32X_DAknMM.

0 digressão

domingo, 10 de abril de 2016


digressão
substantivo feminino
1. ato ou efeito de se afastar, de ir para longe do lugar onde se estava; divagação, viagem, passeio, excursão. 
2.   fig. afastamento, desvio momentâneo do assunto sobre o qual se fala ou escreve.

Cá estou, em meio a uma digressão conflituosa e incomoda.
Sair do centro do problema, afastar-se, olhar de longe, refletir, digerir as informações, para então, posicionar-se.
Primeiro, eu.
Forte, obstinada, guerreira, ousada, corajosa, meio louca até.
Quer me motivar? Me desafie. Me confronte. Me dê obstáculos. Me faça sair da zona de conforto... Darei meu tudo! Levantarei mil possíveis soluções, visualizarei ramificações e caminhos distintos para o que quer que seja, tudo em busca de uma saída palpável e real.
Essa sou eu. É assim que ajo.
Agora, você.
Medo. Medo. Medo.
Pra te fazer fugir? Qualquer mínimo empecilho. Pra te fazer desistir? Um simples “mas”. Enfrentamento? Não é com você, não diante dos problemas. Você, meu amor, escolhe a saída fácil – sim, a fácil! –, você paralisa e então, se esconde. Você desiste.
Você sempre desiste.
Seu foco é o problema. O meu, a solução.
Eu não sei explicar a razão do meu coração eleger você. Ele te elegeu há mais de meia década e ainda hoje não aprendeu que a eleição não é recíproca.
Eu te amo e, apesar de ter todos os motivos para não acreditar em você, DECIDI acreditar. Decidi confiar. Decidi me entregar. Decidi que você e esse amor valeria o risco; o risco de ser destruída, de ter o coração partido em mais partes que da primeira e, também, da segunda vez. Afinal, estamos vivendo nossa terceira (e, última chance).
Me pergunto se você sempre priorizará as dificuldades. Priorizará?
Me pergunto se você sempre fugirá. Fugirá?
Me pergunto se você sempre desistirá de nós. Desistirá?
Me pergunto se você sempre deixará de acreditar na força desse amor e em tudo o que poderíamos viver. Deixará?
Amar não é priorizar as dificuldades.
Amar não é fugir.
Amar não é desistir.
Amar não é deixar de acreditar.
Amar é FICAR.
Amar é LUTAR.
Amar é ACREDITAR.
Amar é AVANÇAR.
E é nessa digressão que me pergunto se você realmente me ama. Porque o amor se demonstra com ação e não com ausência.
O que você fará?
Me amará de verdade ou se omitirá pela última vez?

0 Minha vida

segunda-feira, 21 de março de 2016
"Tem lugares que me lembram

Minha vida, por onde andei
As histórias, os caminhos
O destino que eu mudei

Cenas do meu filme
Em branco e preto
Que o vento levou
E o tempo traz
Entre todos os amores
E amigos
De você me lembro mais

Tem pessoas que a gente
Não esquece, nem se esquecer
O primeiro namorado
Uma estrela da TV
Personagens do meu livro
De memórias
Que um dia rasguei
Do meu cartaz
Entre todas as novelas
E romances
De você me lembro mais

Desenhos que a vida vai fazendo
Desbotam alguns, uns ficam iguais
Entre corações que tenho tatuados
De você me lembro mais
De você, não esqueço jamais"

(Minha vida, Rita Lee)

http://youtu.be/ImKODXtNK4g

De você, não esqueço jamais...