1 Regra Três

terça-feira, 21 de dezembro de 2010
"Tantas você fez
Que ela cansou
Porque você, rapaz
Abusou da regra três
Onde menos vale mais

Da primeira vez ela chorou
Mas resolveu ficar
É que os momentos felizes
Tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
Porque o perdão também cansa de perdoar


Tem sempre o dia em que a casa cai
Pois vai curtir seu deserto, vai
Mas deixe a lâmpada acesa
Se algum dia a tristeza quiser entrar
E uma bebida por perto
Porque você pode estar certo que vai chorar"


(Composição: Toquinho e Vinícius de Moraes)

Depois de tanto desatino, choro e mágoa, tenho agora um pouco de paz.
Estou, como no verso cantado por Toquinho, onde "ela chorou, mas resolveu ficar. É que os momentos felizes tinham deixado raízes no seu penar". Porém, ainda há a possibilidade de terminar o refrão... "depois perdeu a esperança, porque o perdão também cansa de perdoar", o que desejo não cantar.

É, os momentos felizes vividos, ainda que distantes, me fizeram ficar e tentar outra vez. Há uma certa "calmaria no ar" e tô me deixando levar por ela...

Que meu Natal e o seu, blogueiro(a) querido(a), seja FELIZ, porquanto hoje, a alegria é a necessidade mais premente do ser humano.

Paz e alegria, sem limites.

Bjo, bjo

2 Mais um lamento

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Bem, bem, bem. O blog é meu diário eletrônico e como tal lá vai mais um lamento emocional...
Há três dias não nos falamos.

O motivo?

Tão torpe que me recuso a escrever aqui.
Mas como o conheço (ou acho que sim), ele não irá dar o braço a torcer (de novo e de novo de novo), e não irá me procurar, "nem que chova canivete".

Então...
Dessa vez tabém não vou o procurar.
C-a-n-s-e-i.
Sou louca por ele. O amo. Mas cansei.
Cansei desse inconstância permanente. Cansei das brigas, choros e lamentos recorrentes.
Preciso de amor, mas também de paz. Preciso do sorriso dele, mas também de maturidade. Preciso do beijo, do toque, do cheiro, e do seu olhar, mas preciso urgentemente ter a alegria devolvida, porque tanta complicação só gera transtornos, e dor, dor, dor, cada vez mais intensa.

Meu coração é de carne e sangra. O dele parece ser de ferro. Frio.

Não dá. Não dá mais.

Agora se me perguntarem quanto tempo irá durar essa guerra silenciosa, só tenho uma coisa a dizer: não sei.

Não sei de nada, de nada mesmo.

0 E Tudo Mais

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
"Tudo o que eu sonhei
Está na minha frente
Tudo caminhando num processo longo de ser gente
Está em nossas mãos
É a nossa vida
Cada escolha sempre determina
O que vem em seguida

E do outro lado dessa linha
Aonde está você?
Que é pra onde eu miro
Que é quem pode me ler
Mas se por acaso falhar esta ligação
A nossa casa cai no chão"

(Lulu Santos)


Infelizmente, quanto mais o tempo passa, maior se torna a percepção de que nossa casa, nosso namoro, nosso amor, caiu no chão.
Tudo, tudo é motivo de brigas. Ou vc começa com pequenas rusgas ou sou eu, tornando-as ainda maiores e mais insuportáveis.
Vc, Namorado, não acredita em nós, nesse relacionamento. Vc faz de tudo para provar sua teoria, de que "eu ainda vou jogar tudo pro alto".

Pois bem.

Estou a ponto de fazê-lo.

Fiz e tento fazer de tudo pra que possamos superar as dificuldades, mas tá um saco.
Tá um saco me sentir só nesse propósito.
Tá um saco sua passividade.
Tá um saco tudo.
Tô de saco cheio.

E como canta o Lulu em outra música "vc se desapegou de mim", mas acho que eu tb me desapeguei de vc.

Desabafo, desabafo...

0 Tão Próximo - Quasar Cia. de Dança

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

No último dia 05.12.10, assisti o novo espetáculo da Quasar Cia. de Dança, “Tão próximo”, e amei. De acordo com a própria Quasar, o espetáculo:

“foi concebido no território limítrofe das sutilezas, onde relacionamentos apresentam contornos tênues, instigantes e misteriosos quanto à sua natureza. Na iminência de se definirem, modificam-se para ressurgirem com novas nuances.
Não há solos. Tudo se consuma na presença do outro.
A fisicalidade media um exercício permanente de relações possíveis.
Corpos que se tocam como forma de expressão fundamentada nas qualidades do movimento contínuo. Porque ciclos se fecham, mas não se encerram, necessariamente.”

É verdade.
A apresentação foi M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A. Como sempre! Porém, faltou a luz do Camilo. E como.

Foi através dele que me apaixonei pela dança contemporânea. Foi pela forma ímpar como se expressa, pela leveza de seus movimentos, pela gentileza peculiar dispensada a cada fã (como a mim, por exemplo, rsrsrs) que me levou a admirar e seguir a companhia por anos a fio. Infelizmente, esse querido não tá mais aqui no Brasil, foi iluminar outras pessoas com sua dança, lá pelas bandas da Holanda... e que seja muito feliz, onde quer que esteja!


Mas voltando ao espetáculo “Tão próximo”, não podia deixar de registrá-lo aqui, mesmo que passado alguns dias. Foi lindo. Demais.
O namorado foi junto. Primeira vez dele (rs). Achou tudo muito diferente, mas gostou. E não podia ser de outro modo.

De fato, verifiquei rostinhos diversos, bailarinos novos, ar fresco, puro e revigorante. Entretanto, o estilo singular do Henrique Rodovalho (diretor artístico e coreógrafo, desde os tempos da fundação da companhia, isso há uns 22 anos) estava lá, marcante, presente, supreeendente!

Ah eu adoro!

E tanta coisa me marcou nesse domingo, do dia 05.12, refleti tanto...
Foi a proximidade do meu aniversário (exatos dois meses), a dúvida entre fazer uma viagem ou ficar quieta mesmo, a inconstância do namoro e do amor, a vida espiritual, os afazeres profissionais, enfim...

E ali, cada minuto do espetáculo era como uma agulhada no meu coração.

A forma como os corpos se tocavam, se misturavam, se separavam, se desencontravam, se entreolhavam... a música ou a falta dela; a luz, ora brilhante, ora obscura; tudo, tudo falava comigo.


Senti meus poros abertos, pedintes, ansiosos por compreensão, por ouvidos, por boca, por cheiro e toque.

Me senti em outro lugar; era como se meu corpo fosse deixado na cadeira e meu coração participava de tudo, ativamente, no palco.
O espetáculo horas depois acabou, e tudo em mim aflorou.
Foi o despertar de uma carência, de uma necessidade, de um sofrimento, um desespero, tão grande, tão latente, tão devastador... e eu me vi só, completamente só. O namorado estava do meu lado, o tempo todo, mas é como se não estivesse, e é como sinto invariavelmente...

Falar disso hoje, me faz reviver todos esses sentimentos outra vez. A mesma dor no peito, o mesmo nó na garganta, a mesma indecisão sobre minha vida e tudo que nela há.

Sabe, a arte reproduz a vida, bem como suas intempéries.
Percebo que, muitos ciclos na minha vida, apesar de fechados, não se encerraram e nem sei se algum dia irão se encerrar.

Vou terminar o post, porque não sei mais o que escrever. Voltei a me perder em tantos pensamentos, momentos vividos, fases, que não dá mais pra continuar. Quem sabe outra hora volto a falar disso.

Quem sabe.

Bjo, bjo

0 Secret

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
"Watch the sunrise
Say your goodbyes
Off we go
Some conversation
No contemplation
Hit the road

Car overheats
Jump out of my seat
On the side of the highway baby
Our road is long
Your hold is strong
Please don't ever let go Oh No

I know I don't know you
But I want you so bad
Everyone has a secret locked
But can they keep it
Oh No they can't

I'm Driving fast now
Don't think I know how to go slow
Where you at now
I feel around
There you are

Cool these engines
Calm these jets
I ask you how hot can it get
And as you wipe of beads of sweat
Slowly you say "I'm not there yet!"

(Maroon 5)

Adoro essa música.
...eeeeeee lerê.

Bjo bjo e bom fds aos blogueiros de plantão!