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0 Primeiros Movimentos! Quasar Jovem

terça-feira, 12 de junho de 2012
Imperdível! Let's go!!!

Bjo, bjo

0 Contagem regressiva

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Blogueiros,

Tomar uma, duas... caipirinhas em plena quarta-feira não tem preço!!!
Contagem regressiva para meu niver, e os preparativos da festa só estão começando...
O convite já tá pronto! O tema?!?!? Hummm... Me lembra pin ups!!!

Adoooooro!


Bjo, bjo!

2 Palmas à Deborah Colker!

quinta-feira, 9 de junho de 2011
Boa noite blogueiros,

Essa semana  está uma loucura!
Tenho trabalhado tanto, mas tanto, que me sinto exausta. Completamente.
Entretanto, não poderia deixar de assistir e compartilhar com vcs um pouco do que vi e muito admirei no espetáculo TATYANA, da Compania de Dança Deborah Colker, que ocorreu ontem, no Centro de Convenções de Goiânia.

Talvez, esteja se perguntando: Mas quem é Deborah Colker?

Deborah Colker (Rio de Janeiro, 1961) é uma bailarina e coreógrafa brasileira, conhecida por seus balés aclamados pela crítica, nacional e internacional. Alguns de seus trabalhos foram Mix, Nó, Casa, Rota, 4x4, Cruel, Dínamo e, mais recentemente, Tatyana. É a primeira mulher á dirigir um show do Cirque Du Soleil: Ovo - Cirque 2009. Foi considerada pela Revista Época uma dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. No video abaixo, ela descreve brevemente a compania, como foi seu surgimento, criação e evolução nos espetáculos.




Mas voltando ao Tatyana...
Deborah Colker foi buscar inspiração para seu novo espetáculo em um grande clássico da literatura universal: “Evguêni Oniéguin”, o romance em versos, publicado em 1832 por Aleksandr Púchkin (1799-1837), o pai da literatura russa.

Em dois atos, a Companhia de Dança Deborah Colker leva ao palco o próprio Púchkin, interagindo com as ações, desejos, pensamentos e transformações psicológicas dos quatro protagonistas de sua obra-prima. A música de compositores como Rachmaninov, Tchaikovsky, Stravinsky e Prokofiev embala essa jornada atemporal ao âmago de uma história de duelos, desencontros, paixões e decepções.

A impressão que tenho após assistir "Tatyana" é que a dança contemporanea é realmente surpreendente e maravilhosa!

A evolução, criatividade, originalidade, a mistura do balé clássico com o moderno, a música, os elementos utilizados no palco, são caracterizadores da personalidade bela, singular e intensa de Deborah Colker.

"Tatyana" é inovador, completo, dinânimo, empolgante, emociona, intriga e surpreende, do início ao fim. Sinceramente, eu não acreditava no que estava diante dos meus olhos, é de uma beleza cativante, um encantamento e uma alegria contagiante.


Tatyana - Cia. Déborah Colker
 
Tatyana - Cia. Déborah Colker
 
Tatyana - Cia. Déborah Colker
 
Tatyana - Cia. Deborah Colker


A dança realmente significa muito pra mim, tanto, que não consigo explicar. Ela me causa uma inquietação, um desprendimento, uma alegria, uma paz, uma beleza, uma pressa de voar e de ser livre pra sempre...

Por isso, em meio a uma semana tão difícil, quando enfrento e suporto com pesar, tantas dores, sem contar a correria do trabalho, o cansaço e o stress potencializado pela TPM, ver algo tão belo e peculiar consegue mudar drasticamente o meu humor - para melhor, é claro!

Assim, só posso oferecer meu agradecimento e uma forte salva de palmas à Déborah Colker.

Palmas, muitas palmas à ela, que as merece.

Bjo, bjo

0 Os quatro amores

sábado, 7 de maio de 2011
Bonsoir blogueiros bonitos e queridos!
Como foi sua semana?
Novidades?
Eu tenho algumas...

Na última terça-feira, 05.04, fui ao show da Maria Gadú com um amigo muito especial. Críticas e reclamações sobre a organização, som e horário a parte. Apesar dos pesares, gostei muito da Gadú tímida e oscilante no palco, mas com sua inconfundível voz, doce e inebriante. Sou fã!

O trabalho foi estupefante! Termino a semana exausta e só quero dormir.
A dança, como sempre maravilhosa! O tango então... saio da aula exausta, porém, incrivelmente contente pela constante evolução do movimento. Bomdemais!
Amizade nova... poupa as palavras não é?!

Saudade da Dra. Jolie. Essa semana não pudemos nos encontrar, em decorrência de uma cirurgia que ela precisou fazer, mas na segundona, às 7h da matina, estarei lá, pronta pra falar, falar e falar, e saber dela tb.

Queria compartilhar com vc o trecho de um livro que estou lendo atualmente e que tem me aberto os olhos pra muita coisa... "Os quatro amores" de C.S. Lewis.

No livro, Lewis distingue a necessidade de amor (como o amor de uma criança para sua mãe) e o amor do depreendido-amor (epitomizado aqui de Deus pela humanidade).

Explica as naturezas mais básicas do amor até as mais complicadas, que a princípio, se parecem. Em consequência, Lewis formula a fundação para seu tópico (“o mais elevado não fica sem o mais baixo”) explorando a natureza do prazer, e divide então o amor em quatro categorias, baseadas nas quatro nas palavras gregas para o amor: afeição, amizade, eros e caridade.

Quero transcrever um trecho do 3º capítulo: Afeição, que me fez refletir bastante. Espero que goste.

"(...) O que temos não é o “direito de esperar” mas uma “expectativa razoável” de sermos amados pelas pessoas mais próximas, se nós e elas somos mais ou menos comuns. Talvez, porém, não sejamos. É possível que sejamos intoleráveis. Quando somos,a “natureza” trabalha contra nós. Isso ocorre porque as mesmíssimas condições de intimidade que tornam possível a Afeição também tornam possível - e com a mesma naturalidade - uma repulsa peculiarmente incurável; um ódio tão imemorial, constante, unilateral e às vezes inconsciente, como a forma correspondente de amor.

Siegfried, na ópera, não podia lembrar-se de época alguma em que cada um dos resmungos, movimentos impacientes e o arrastar dos pés do seu enfezado pai adotivo não lhe fossem odiosos. Como no caso da afeição, nunca percebemos o momento em que surge esse ódio. Sempre existiu. (...)

Seria absurdo dizer que falta Afeição ao rei Lear. Na medida em que a Afeição é Amor-Necessidade, ele a tem em excesso. A não ser que, à sua maneira, ele amasse suas filhas, não desejaria tão desesperadamente o amor delas. Os pais menos dignos de amor (assim como os filhos) podem estar cheios desse amor voraz. Mas esse amor coopera com a infelicidade do amado e de todos os outros. A situação se torna sufocante. Quando as pessoas já são inamáveis, a exigência contínua da parte delas (como se de direito) de ser amadas — seu senso manifesto de injustiça, suas
acusações, quer em voz alta e clamorosas ou simplesmente implícitas em cada olhar e cada gesto de auto-piedade ressentida - produzem em nós uma sensação de culpa (sendo
essa a sua intenção) por um erro que não poderíamos evitar e que não deixaremos de cometer.

Elas fecham o acesso a mesma fonte em que desejam beber. Se algum dia, em algum momento especial, surge um átomo de Afeição por elas, passam a exigir ainda mais o que nos petrifica de novo. E, como é natural, tais indivíduos sempre desejam a mesma’ prova de nosso amor; devemos colocar-nos do seu lado, ouvir e partilhar toda a
sua queixa contra alguém mais. Se meu filho realmente me amasse ele veria como seu pai é egoísta... se meu irmão me amasse tomaria meu partido contra minha irmã... se você me amasse não permitiria que fosse tratado deste modo.

E não percebem em momento algum o verdadeiro caminho. “Se quer ser amado, seja amável”, disse Ovídio. Aquele velho e alegre réprobo queria dizer apenas: “Se quer atrair as garotas, seja atraente”, mas a sua máxima tem uma aplicação mais ampla. O galanteador era mais sábio em sua geração do que o Sr. Pontifex e o rei Lear.

O que realmente surpreende não é que essas exigências insaciáveis dos inamáveis sejam feitas algumas vezes em vão, mas que com freqüência sejam satisfeitas. (...)

Assim, o caráter “espontâneo” ou imerecido da Afeição, suscita uma odiosa interpretação errônea. O mesmo se pode dizer de sua naturalidade e informalidade."


Foda né?!
Perceber que o amor-necessidade corrói tudo de bom que existe num relacionamento é horrível. Só espero que junto com o relacionamento, tenha acabado igualmente esse tipo de amor na minha vida...

Bjo, bjo, bom sábado e muita reflexão.

5 Como tudo mudou

terça-feira, 3 de maio de 2011
Boa noite blogueiros queridos!

Saudade de escrever.
Eu?!? completamente sem tempo =/
Muitas, muitas coisas aconteceram desde a última terça-feira.
Situações inusitadas, muita dança, o início da segunda pós graduação, casamento de primo, bolo, amigos + igreja + pizza, gente nova, bonita e bacana.

Nossa! Quanta coisa BOA!

Não podia deixar de escrever hoje, especialmente pelo marco que a data representa: 2 meses, desde o término.

Páro, penso, vejo e me surpreendo.
Tudo mudou. E mudou pra muito melhor!
Me vejo diferente, me sinto diferente, trabalho diferente, danço diferente. Estou diferente.

Estou feliz.

Feliz sim e agraciada por Deus!

Quero registrar aqui o meu muito Obrigado a Deus, minha família, aos amigos - dentre eles, VC blogueiro(a) querido(a) - e a Dra. Jolie, pois têm uma parcela super importante nesse processo de auto conhecimento e renovação. Vcs influenciaram sobremodo o atual estado de espírito.

Então, muito obrigado! Pelo amor, pelas orações, palavras de incentivo, conselhos, 'ouvidos' e 'olhos' atentos, zelosos e carinhosos. Muito, muito obrigado mesmo.

Voltei a gargalhar!!!!
Senti meu coração disparar em duas oportunidades!
(e eu achava que isso nunca mais fosse acontecer).
Me sinto voando num "balão em Paris"! (quem sabe em julho né?! rs)




E é pensando nessa viagem de balão, com múltiplos significados, que termino o post.
Deixo ainda, uma música da Maria Gadú (Paracuti) que gosto muito, até porque melodia, poesia e sonho nunca é demais...



Bjo bjo, e muitas horas de balão...

0 Coisa de Pele

quarta-feira, 27 de abril de 2011
"Podemos sorrir
Nada mais nos impede
Não dá pra fugir dessa coisa de pele
Sentida por nós
Desatando os nós
Sabemos agora, nem tudo que é bom vem de fora

É a nossa canção
Pelas ruas e bares
Nos traz a razão, relembrando palmares
Foi bom insistir, compor e ouvir
Resiste quem pode à força dos nossos pagodes
E o samba se faz
Prisioneiro pacato dos nossos tantãs
E um banjo liberta da garganta do povo as suas emoções
Alimentando muito mais a cabeça de um compositor
Eterno reduto de paz
Nascente das várias feições do amor
Arte popular do nosso chão

É o povo que produz o show e assina a direção
Arte popular do nosso chão
É o povo que produz o show e assina a direção"

(Diogo Nogueira)



Bom dia, bom dia!
Ontem teve show do maravilhoso, sedutor e irresistível Diogo Nogueira no Flamboyant in Concert, e foi simplesmente maravilhoso!
Alguns amigos da dança de salão também foram e dançamos muuuuuuuuito!
Deixo pra vcs uma música que gosto muito desse sambista: Coisa de Pele.
Essa terça foi excelente! E deixou saudades...



Bjo bjo!

0 Uma tangueira em formação!

sábado, 16 de abril de 2011
Boa tarde blogueiros!
Gostaria de compartilhar com vcs minha nova paixão: o Tango.
No início de 2010 comecei a fazer aulas de dança de salão. Em dezembro do mesmo ano fiz minha primeira apresentação! Dancei uma valsa vienense no baile da "Bela e a Fera". Foi inesquecível!

Hoje já danço um pouco de forró, bolero, soltinho e comecei a aprender o samba de gafieira! Mas quero falar mesmo é do tango.

Pois bem.

Namoro acabado e eu no fundo do poço. Só não sabia que encontraria uma mola propulsora pra me tirar de lá (ainda estou saindo...).

Fiz três coisas importantes e concomitantemente, das quais falarei em outra ocasião. Agora, só quero falar de uma das minhas decisões: voltar a dançar.

Voltei pra dança de salão na segunda quinzena de março/2011 e fui convidada a iniciar as aulas de tango. Topei na hora! É um grande desafio pra mim, algo extremamente motivador.

O casal que dá aulas é maravilhoso - Levi e Clarice! São pessoas que já tenho no meu coração. Como era esperado me aproximei muito deles e fui aprendendo além da prática, um pouco da história do tango.

O tango é a dança dos corpos entrelaçados. É um diálogo novo, a sedução feita movimento. O casal de baile roça os sapatos entre sensuais carícias, como se houvesse um romance entre os bailarinos. A primeira expressão precursora do que seria o tango, foi a incorporação nos bailes, do casal abraçado - e figuras coreográficas próprias dos bailes dos negros.

Nos bailes dos negros, marcando a coreografia do candombe, o som da pele do tambor deu-lhe o nome de tan-gó. De acordo com o musicólogo Ortiz Oderico, o nome tango é uma corruptela do nome Xangô, deus do trovão e das tempestades na mitologia dos Yorubás da Nigéria (África Ocidental), onde Xangô também era o nome do tambor usado nos rituais. Como afirma Jorge Luiz Borges, o tango é negro na raiz.

Segundo Horacio Ferrer, "com a Guardia Vieja há um empobrecimento da dança do tango. Com a ampla divulgação tirada de sua privativa condição de dança de la orilla, as figuras que a adornavam foram suavizando-se, empobrecendo ou perdendo-se paulatinamente. Do bailarino de bordel da Boca ao bailarino de cabaré há tanta diferença, como deste para o bailarino dos clubes atuais".

Em 1865, o ator canadense residente em Buenos Aires, German Mckay, parodiava seus gestos e linguagem, personificando comicamente o Negro Schicoba, na interpretação de canto e dança chamados tango.O compasso foi mudando com os anos, mas o ritmo da canção entoada por Mckay, cuja partitura ainda existe, fez do velho candombe a dança oficial dos negros; o Negro Schicoba, escrita em 2/4, mostrava, em seus compassos de "habanera", certos traços do que viria a constituir-se o som e a estrutura musical do tango.

No passado eram populares várias espécies de tango: o "tango andaluz" (1855-1880), o "tango cubano" e outras variedades. Os conhecidos como "tangos africanos" eram interpretados pelos artistas das companhias espanholas que atuavam na cidade e entravam em cena caracterizados de negros, como fazia Mckay e outros atores americanos.

Em público, dançavam homens com homens. Naqueles tempos era considerada obscena a dança entre homens e mulheres abraçados, sendo este um dos aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordéis, onde os homens utilizavam os passos que praticavam e criavam entre si nas horas de lazer mais familiar.



O tango como é hoje conhecido era dançado nos bailes do sub-mundo, que aconteciam na periferia e arrabaldes de Buenos Aires: Corrales Viejos (hoje conhecido como Parque Patricio); Bateria (hoje, Retiro), Santa Lucia, em Barracas al Sur (hoje Avellaneda) e em Recoleta, onde hoje existe o aristocrático parque com o mesmo nome. Os personagens dos arrabaldes eram compadres, malandros e arruaceiros e o cenário eram as casas de danças e bordéis baratos.

É aí onde começa a tragetória do tango e a primeira etapa de sua identidade musical acontece quando é criada sua orquestra típica "criolla". Do contato com os bordéis, aparece uma série de títulos com duplo sentido: "El Choclo", "La Flauta de Bartolo", "La Cara de la Luna", "La Budinera", "Dame la Lata", "Che", "Sacame el Molde", etc.

Esse ambiente fez com que o tango fosse uma música proibida. Não só pelos personagens e lugares onde era executado, mas também pela maneira como os pares dançavam, tão agarrados, dando-lhe um caráter erótico e carnal difícil de se disfarçar. Carlos Vega, estudioso da dança universal, expressava, num artigo publicado em 1954 no Jornal La Prensa: ""dançar tango é algo grave e profundo; quando se dança não se ri".

Existem numerosos estilos atualmente, como por exemplo o Tango Argentino, o Tango de Salão (Estilo americano e internacional), o Tango Finlandés, o Tango Chinês, entre outros. O Tango Argentino é considerado como sendo o “autêntico” tango, já que é o mais parecido com o que se dançou originalmente em Buenos Aires, Argentina.

Tenho me empenhado muito nas aulas de tango e confesso que saio de lá exausta. É uma dança que exige muita postura, mescla o movimento, equilíbrio, respiração e sedução. Executar passos é o menor dos problemas... rs. Chegar até essa fase e realizar isso com leveza, harmonia e beleza que é difícil, rs. É incrível e tem me feito muito bem! Bem pra alma...

Deixo com vcs o vídeo que me motivou a procurar uma academia de dança. É um tango dançado por Antônio Banderas e Katya Virshila, extraído do filme Vem Dançar. A música tema é do Gotan Project, um grupo que toca eletrotango (tem um link aqui no blog sobre eles - eu adoro!). Vale muito a pena assistir não só o vídeo, mas todo o filme!



Espero que vc tb se empolgue com o tango e assim como eu, procure uma academia pra aprender a dançar, porque é bom demais!!!!!

Mil beijos dessa blogueira-tangueira em formação! =)