Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.

domingo, 2 de outubro de 2011
"Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas (...)."
(Caio Fernando Abreu)

Olá Blogueiros,
 
Eu insisto em entender o que não se entende.
Eu fico com a "pulga atrás da orelha" e não canso de pescrutar meu coração.
Eu não lido bem com os "nãos" que a vida me dá.
Eu, irritradiça e teimosa, insisto, implico, não deixo de lado. E sabe o que isso me adianta?
NADA. Absolutamente.
 
Quanto tempo tenho perdido, quantas chances desperdiçadas, quantos amores passaram por mim e eu não vi, pelo simples fato de não desistir, de não esquecer, de não seguir em frente sem olhar para trás (olhar para trás é mesmo o meu maior problema). Eu não desisto. Nunca, nunca mesmo. Mas a vida segue. Sim, vida segue.
 
E eu? Até quando estarei perdida nesse vácuo que o amor me deixou?
Eu recebo flores, chocolates, elogios aos montes, pretendentes também... mas o que se pode fazer quando seu coração não é tocado?
 
Sou movida pela emoção, pela paixão, pela intensidade de se viver. Não sei fazer nada "por conveniência". Não sei, tampouco quero aprender a escolher "por comodidade", porque "faz bem", porque é a escolha "acertada".

Acho isso pouco. Raso e superficial. Vazio e sem sentido. Eu não sou assim e não quero nada disso para minha vida.

É horrível sentir esse medo.
Medo da infelicidade. Medo de uma vida medíocre.
Quero engolir o mundo inteiro. Ter o máximo de conhecimento. Falar várias línguas. Sentir todas as sensações e emoções. Beber todas as bebidas. Conhecer os mais diversos lugares. Quero conhecer gente. Quero gargalhar, várias vezes, por horas, dias inteiros! Quero beijar. Quero abraços longos e confortantes. Quero amar. Quero tudo, sabe?!?! Todavia, uma vida só é muito pouco para tudo isso.

Sinto uma urgência latente. Uma pressa em ser feliz. Entretanto, as coisas não acontecem na mesma velocidade do meu pensamento.

Não sei se depois de escrever tudo isso é possível chegar a alguma conclusão. Talvez, um pensamento, que compartilho com o maravilhoso escritor Caio Fernando Abreu:

"Tenho medo de já ter perdido muito tempo. Tenho medo que seja cada vez mais difícil. Tenho medo de endurecer, de me fechar, de me encarapaçar dentro de uma solidão -escudo".

Porém...

"Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre? Tá enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém. Se apaixonou, agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher."

Um bom domingo, cheio de chuva e reflexão...

Depois de meses de forte seca, enfim, a chuva chega em terras goianas

Bjo, bjo

1 comentários:

Anônimo Says:
9 de outubro de 2011 às 21:08

...me tocou muito profundamente...total sincronia de sentimentos...muito incrível, obrigada por fazer eu me achar normal ;)