"Aos caminhos, entrego o nosso encontro. E se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia" (Caio Fernando Abreu)
Boa tarde Blogueiros,
Tive que repetir a frase do Caio Fernando Abreu porque ela é apropriada demais para a ocasião.
Mais um capítulo dessa história, que não sei ao certo se pode ser chamada "de amor", foi escrito.
Estou apaixonada.
Fato.
O beijo de despedida não teve gosto de fim, mas de incerteza.
Incerteza sobre o futuro, sobre o amanhã, sobre meus sentimentos, sobre ele...
Minha estadia em São Paulo me abriu os olhos para muitas coisas. Dia a dia me enxergo um pouco mais, e descubro que ainda não me conheço bem.
A vida é mais imprevisível que eu imaginava, e as pessoas também o são.
Conheci um lado do Paulista até então desconhecido, e adorei.
Conversamos.
O ouvi.
Era realmente incrível olhar seus olhos, ver sua íris se contraindo e ora se agigantando com as emoções. Perceber algumas verdades latentes e coisas, que ele prefere esconder. Foi bom ver seu corpo se arrepiando ao toque das minhas unhas, e o sorriso que lhe escapava quando menos esperava.
Seu cheiro, sua pele, seu cabelo, seu gosto, ainda permanecem em mim, e isso, eu não quero esquecer.
Não quero pensar em nada. Não quero planejar. Não quero criar expectativas. Não quero esperar nada. Quero apenas guardar todas as lembranças, que me são tão peculiares e especiais.
O que tiver que ser, será.
Bjo, bjo
Ônibus 4010-32 (cont.)
Há 5 meses
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